11/04/2018 - 7:33
No programa MOEDA FORTE desta semana, Carlos Sambrana, diretor de redação da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Raul Moreira, presidente da Alelo. A gigante da área de benefícios controlada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil conta com 100 mil clientes e seus serviços de pagamentos são aceitos em mais de 500 mil estabelecimentos. No Brasil, os seus oito milhões de usuários fazem um total de 55 milhões de pagamentos todos os meses. Em 2017, a companhia movimentou R$ 30 bilhões. Agora, com as novas leis trabalhistas, que mudaram completamente o setor de benefícios, a meta é triplicar esse valor em até seis anos.
Neste terceiro bloco (acima), ele fala sobre investimentos em tecnologia. De acordo com o executivo, a maior demanda dos clientes da Alelo é ter acesso às principais informações baseadas no aplicativo. “Queremos que nossos processos e nossos produtos sejam totalmente digitais”, afirma Moreira. Segundo ele, a filosofia da empresa é adotar uma estratégia aberta com integração de startups e fintechs. “O uso de tecnologias vai se desenvolver muito nos próximos anos”, diz.
BLOCO 2
Moreira fala sobre o impacto da reforma trabalhista no setor de benefícios. Segundo ele, o eixo básico da reforma trabalhista é trazer segurança jurídica para as empresas. “A reforma trabalhista foi um dos avanços mais recentes que tivemos na sociedade brasileira”, diz. O executivo explica ainda que na antiga CLT os benefícios não tinham o mesmo nível de detalhamento que possuem na atual. Após a reforma, a Alelo lançou uma plataforma que concentra o acesso a vários tipos de assistência como alimentação, compra de medicamentos com desconto e abastecimento de veículos. “Mais de 300 grandes empresas já fecharam negociação com a Alelo”, afirma.
BLOCO 1
O presidente da Alelo fala sobre a estratégia de expansão da empresa. De acordo com o Moreira, a Alelo continuou a investir no aumento de estabelecimentos credenciados e intensificou a estratégia de interiorização. “Vamos chegar em 100% dos municípios brasileiros no ano que vem”, diz. Outra aposta da companhia foi a diversificação de produtos. Segundo Moreira, 30% do portfólio da empresa já é de outras formas de assistência como saúde e premiação corporativa. “Há uma perspectiva muito grande de crescimento do setor de benefícios no mercado brasileiro”, afirma.