Até a tarde desta terça-feira (11), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas Gerais já confirmou mais dez mortes em decorrência da chuva nas últimas 24 horas. Agora, o total de vítimas no estado subiu para 19 desde o início do período de chuva em 1º de outubro.

Neste número não estão incluídas as dez mortes causadas pelo desprendimento de um bloco de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), no último sábado (8). As causas desta tragédia ainda estão sendo apuradas, mas autoridades estaduais já anteciparam que parte do paredão rochoso pode ter ruído por efeito da ação das águas.

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No período, o número de desabrigados no estado chega a 3.481. Já em relação à quantidade de desalojados, foram 22 novos registros em 24 horas, chegando a 13.756. Nesta manhã, a Defesa Civil também interrompeu, parcial ou integralmente interrompido em ao menos 121 pontos, o trânsito de veículos pelas estradas estaduais e federais que cortam o estado.

As regiões central e oeste do estado concentram o maior número de bloqueios causados por deslizamentos de terra, quedas de barreira, árvores ou pedras nas pistas, buracos e outras consequências das chuvas e de seus reflexos, como a cheia de rios. As autoridades recomendam que as pessoas só utilizem as rodovias mineiras em caso de extrema necessidade.

Entre as vítimas fatais está uma família de cinco pessoas. Eles passavam por Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, e o seu veículo foi atingido por um deslizamento de terra. Uma das vítimas é a professora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), Deisy Lúcia Cardoso Alexandrino Santos, de 40 anos de idade.