08/03/2021 - 21:03
A presidente da Gerdau Summit, joint venture voltada ao fornecimento de peças para a geração de energia eólica, administrada em conjunto com as japonesas Sumitomo Corporation e Japan Steel Works (JSW), Michele Robert, participou da Live da IstoÉ Dinheiro, na segunda-feira (8). Ela se tornou a primeira mulher a comandar uma unidade da companhia siderúrgica. No bate-papo, a executiva falou sobre sua carreira, os desafios de lidar, há anos, com o machismo num segmento dominado por homens e as expectativas rumo ao futuro da empresa. “Nossa missão é empoderar pessoas que constroem o futuro”, diz.
Casada, mãe de duas filhas, a executiva falou na entrevista que a gestão dela à frente da Gerdau Summit converge com a transformação cultural que a empresa se propôs a realizar nos últimos anos em relação à diversidade. Para Michele, as ações que estão sendo debatidas em vários comitês internos (por afinidades de gênero e raça) esperam não só gerar diversidade dentro da empresa, mas também contribuir para uma mudança na cultura do setor, acelerando a curva da inclusão, em um setor predominantemente composto por homens. “A gente não está aqui só para fazer dinheiro, mas também com o papel transformador”, diz.
Com 18% de presença feminina em posições de liderança, a companhia dirigida por Michele tem investido, nos últimos anos, em ações de inclusão e diversidade para aumentar esse índice. “Temos ações concretas, mais do que trazer mulheres para liderança, a gente quer trabalhar em um ambiente diverso, não somente de mulheres, mas dos negros, da diversidade em geral. Um ambiente de muita abertura com respeito e inclusão.”
Na conversa, Michele falou sobre metas de ESG ( Environmental, Social and Governance), cada vez mais importantes no mercado, relatou as diversas iniciativas relacionadas ao tema ambiental, social e governança; contou sobre as novidades, como os novos produtos e fez um prognóstico para o futuro da Gerdau Summit. “Nossa meta é duplicar as operações da Summit nos próximos dois anos e triplicar nos próximos cinco.”