01/08/2017 - 16:35
Em mais uma agenda positiva no Palácio do Planalto e na véspera da sessão que pode analisar a denúncia contra ele por corrupção passiva, o presidente Michel Temer fez um breve discurso na tarde desta terça-feira, 1, no Planalto e mostrou otimismo de que vai seguir até o fim do governo e “arrumar a locomotiva”.
“Este gesto da Educação e da Saúde fazem aquilo que é o mote do nosso governo, recolocar o Brasil nos trilhos para que, com os trilhos aprumados, quem chegar a 2019 possa dirigir a locomotiva sem nenhum acidente nessa ferrovia”, disse.
Temer, que chegou a dizer que traria um puxador de aplausos em outros eventos, fez questão de citar o máximo de parlamentares presentes na cerimônia. No entanto, desta vez, não arrancou o apoio da plateia com as palmas.
O presidente repetiu alguns trechos dos discursos que tem feito nas últimas semanas, reforçou que seu governo quer trabalhar em harmonia com o Congresso e também com os entes federativos. “Praticamos também a descentralização do executivo, damos grande autonomia aos nossos ministros”, disse.
Ao citar a aprovação da reforma do ensino médio, Temer disse que ousou nesta medida, que estava parada “há mais de 20 anos” e lembrou que teve “até protesto” contra ela. “Os protestos nunca são do mérito, não é um discussão de conteúdo, e uma questão de natureza política”, disse.
Entre os feitos que destacou do governo, Temer citou ainda a proposta de emenda constitucional (PEC) do teto dos gastos, que foi chamada de “PEC da morte”, mas, segundo ele, “é, na verdade, a PEC da vida” e destacou ainda a modernização trabalhista “como avanço extraordinário”.
Cerimônia
No evento de hoje, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou a autorização para a abertura de 11 novos cursos de medicina no País. Segundo a pasta, os 11 cursos efetivados irão ofertar 710 novas vagas, de um total de 2.305 vagas a serem abertas em todo o Brasil.
Em seu discurso, Temer disse que a medida mostra que o governo está “ao longo do tempo fortalecendo a educação e a saúde”. Segundo ele, a medida vai ajudar a levar médicos para o interior do País.