A greve dos servidores do Banco Central, que durou de abril até o começo do mês, afetou todo o calendário de divulgações e atividades do órgão monetário brasileiro. A segunda fase de consulta do sistema Valores a Receber, por exemplo, ficou prejudicada.

Pela organização das datas, essa segunda fase deveria ter acontecido em 2 de maio, porém a greve acabou adiando a liberação das consultas. São mais de R$ 4,1 bilhões a serem devolvidos aos brasileiros.

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Ainda não se sabe quando a nova data será anunciada e quem acessa o site dos Valores a Receber se depara com a seguinte mensagem: “As consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) estão temporariamente suspensas para aprimoramento. Em breve, o Banco Central divulgará: a data de reabertura do sistema para novas consultas e resgate dos saldos existentes; e informações sobre valores de falecidos. Enquanto isso, estamos trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores”.

Como será a segunda fase dos Valores a Receber?

Essa segunda fase deve reunir novas fontes de dinheiro, agora com a adição de sete pontos de recursos esquecidos em bancos e tarifas cobradas indevidamente:

  1. Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  2. Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  3. Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  4. Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
  5. Entidades em liquidação extrajudicial;
  6. Fundo Garantidor de Crédito;
  7. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.