Nove das 12 pessoas presas na sexta-feira na França seguiam em prisão preventiva neste domingo no âmbito da investigação dos atentados na capital no início de janeiro, informaram à AFP fontes judiciais.

Os suspeitos foram detidos na região parisiense para serem interrogados sobre um possível apoio logístico – sobretudo armas e veículos – a Amedy Coulibaly, autor do assassinato de uma policial e de quatro judeus.

No total, oito homens e quatro mulheres de 19 a 47 anos foram detidos.

Três mulheres foram libertadas no sábado, segundo as fontes. As outras nove pessoas permanecerão em prisão preventiva por ao menos 48 horas, até terça-feira.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, indicou que todos os detidos eram conhecidos da polícia.

Além dos cinco mortos pelas mãos de Coulibaly nos dias 8 e 9 de janeiro, doze pessoas morreram no ataque à revista Charlie Hebdo lançado no dia 7 pelos irmãos Cherif e Said Kouachi. Os três jihadistas morreram abatidos pela polícia.