12/01/2022 - 15:25
Os estudantes de ensino médio de escolas públicas e particulares terão novidades com o novo modelo de ensino, que passa a valer este ano. Instituído por lei federal, o Novo Modelo do Ensino Médio tem mudanças na carga horária e na organização curricular.
A nova organização curricular é definida como Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O tempo mínimo do estudante na escola passa de 800 horas para 1.000 horas anuais, aumento de 200 horas. O tempo de aula era de cerca de quatro horas por dia, agora, passa para cinco horas por dia.
Antes, o ensino médio tinha como foco uma preparação para o ensino superior, agora, o novo modelo é voltado para o mercado de trabalho. As aulas serão integradas a cursos técnicos que terão diplomas no final. A legislação permite que 30% do ensino médio noturno e 20% do diurno sejam cumpridos remotamente, segundo o portal g1.
As disciplinas passam a ser áreas de conhecimento, que são: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e ciências humanas e sociais aplicadas. Os conteúdos serão trabalhados de forma associada, ou seja, assuntos de artes poderão ser trabalhados junto aos conteúdos de história, integrando e relacionando as duas áreas.
+ Casa Branca vai dobrar testes de Covid-19 para escolas
Outra novidade do ensino médio em 2022 é o Projeto de Vida, que orientará os jovens a entender seus gostos. A ideia é ajudar o aluno a compreender o que ele quer para o futuro e a escolha do curso superior.
Os itinerários formativos também são novidades. De forma optativa, conforme o interesse e a oferta da instituição, as aulas aprofundam as áreas do conhecimento e a formação técnica e profissional.
Segundo o Ministério da Educação, as transformações na estrutura do Ensino Médio incentivam o papel protagonista dos estudantes, valorizando suas aptidões e interesses.
“A mudança tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade”, diz, em nota, o Ministério da Educação.