03/12/2025 - 5:30
O “novo RG“, como está sendo chamada a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), já registra mais de 40 milhões (40.104.434) de documentos emitidos. Isso significa a quase 1 milhão de emissões por mês, desde o início do processo, ou mais de 33 mil por dia.
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O estado de São Paulo tem o maior número de documentos emitidos, com 6,1 milhões, representando 13,29% da população do estado. E a região Sudeste lidera com quase 15 milhões de emissões. A faixa etária entre 15 e 19 anos representa o maior número de novos documentos.
Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal emitem o novo documento. Em cada local, é feita por um órgão diferente: em São Paulo, por exemplo, é função do Poupatempo; já no Acre, da Polícia Civil.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) disponibilizou uma lista com links para agendamento nos órgãos que fazem a CIN em cada estado. Veja a seguir:
- Acre
- Alagoas
- Amapá
- Amazonas
- Bahia
- Ceará
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Norte
- Rio Grande do Sul
- Rondônia
- Roraima
- Santa Catarina
- São Paulo
- Sergipe
- Tocantins
Como fazer o novo RG
Para o atendimento, o cidadão deve apresentar o CPF e a certidão de nascimento ou de casamento, em via original ou cópia autenticada. Caso queira incluir informações adicionais no documento, como tipo sanguíneo ou condições de saúde, é preciso levar os comprovantes correspondentes.

No dia e horário marcados, o solicitante deve comparecer ao posto de atendimento com os documentos em mãos. Na ocasião, será feita a captura de foto, impressões digitais e conferência dos dados.
O prazo para a nova identidade ficar pronta varia de acordo com o estado, mas, em geral, leva entre 7 e 20 dias. A retirada do novo RG pode ser feita presencialmente ou, em alguns casos, o cidadão recebe um aviso pelo aplicativo gov.br para acessar a versão digital.
Para saber mais ou tirar dúvidas sobre a CIN clique aqui.
Identificação centralizada e benefícios sociais
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) será a base principal para o cadastro biométrico. De forma transitória, também poderão ser usadas outras bases oficiais, como as da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o título de eleitor gerido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O governo fará a adoção gradual do cadastro biométrico obrigatório por meio da CIN para concessão e procedimentos regulares de manutenção e renovação de benefícios da Seguridade Social.
Não haverá bloqueio automático de benefícios nem necessidade de deslocamento imediato às unidades de atendimento de cada política. Estarão dispensadas do cadastro pessoas com mais de 80 anos, migrantes, refugiados e apátridas, residentes no exterior e pessoas com dificuldade de deslocamento por motivo de saúde ou deficiência.

Entenda o calendário
21 de novembro de 2025: o Decreto entra em vigor e passa a priorizar a Carteira de Identidade Nacional como base biométrica. Quem for requerer novos benefícios ou renovar benefício existente precisará ter algum cadastro biométrico, com exceção de salário maternidade, benefício por incapacidade temporária, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família, para os quais o prazo será 1º de maio de 2026.
1º de maio de 2026: Para quem já tem biometria cadastrada em alguma base, nada muda e esse cadastro continua válido para novos pedidos e renovação. Quem não tem biometria cadastrada e for pedir um novo benefício, precisará ter a CIN a partir dessa data.
1º de janeiro de 2027: A partir desta data, beneficiários precisarão ter alguma biometria tanto para renovação, como para novas concessões; se na data da renovação do cadastro o beneficiário não tiver nenhum tipo de documento com biometria, o beneficiário será avisado e precisará fazer a CIN.
1º de janeiro de 2028: A partir desta data, todos precisarão ter a CIN para pedir um novo benefício ou para manter ou renovar um benefício existente.
