Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade e Centro Médico Vanderbilt, instituição que fica nos EUA, e publicado no periódico Nature Medicine aponta que o número de passos dado pelas pessoas por dia está associado a um menor risco de desenvolver doenças crônicas.

A conclusão do estudo foi que 8.200 passos diários são suficientes para garantir uma maior proteção contra diversas doenças: obesidade, apneia do sono, refluxo gastroesofágico, hipertensão, diabetes e mesmo depressão maior.

+ Intensidade de exercícios provoca resultados diferentes na memória, diz estudo

Além disso, o risco de ter essas doenças continua a cair caso a pessoa continue a dar mais passos do que 8.200, exceto nos casos de diabetes e hipertensão, que após a faixa dos 8.000 passos não mostram melhoras significativas.

Participantes e metodologia

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores usaram registros de saúde de 6.042 participantes e contaram os passos diários que eles davam por meio de dispositivos Fitbit.

Do total de participantes, 73% eram mulheres, 84% eram brancos e 71% tinham nível superior, além de idade média de 56 anos.

Os participantes caminharam uma média de 7.731 passos por dia durante o período médio de monitoramento de atividade médio de 4 anos.

Embora o número de participantes acompanhados pelo estudo seja considerável, os próprios pesquisadores admitem que seria necessária uma amostra mais diversificada para conferir maior validação à tese.

De qualquer forma, eles consideram que os resultados são suficientes para servir como parâmetro para orientação clínica sobre os níveis de atividade física necessários para reduzir o risco de algumas doenças.

Veja os gráficos que relacionam a queda no risco de obesidade e o número de passos dados pelos participantes:

figure 3