Parte da população da Amazônia enfrenta um paradoxo: mesmo vivendo em uma região com rios caudalosos, sofre com o acesso à água potável. “A água para beber é escassa na floresta, porque, ou é muito ácida, ou está contaminada”, afirma James Figueiredo Júnior, um dos fundadores e presidente da Ô Amazon Air Water. Suprir essa carência foi um dos motes para a fundação da empresa, em 2010.

Seu objetivo é produzir água potável a partir da umidade do ar. Ao lado da operação comercial, que visará ao mercado de luxo no exterior, a companhia também promoverá ações sociais, como o cadastro das famílias que terão direito a galões de água. A iniciativa beneficiará uma parcela dos 25 mil moradores do município amazonense de Barcelos, a 405 quilômetros de distância da capital Manaus, onde o negócio será instalado.

A tecnologia está sendo importada da China. As primeiras amostras do produto serão produzidas até meados do ano e a expectativa é de que as exportações comecem em novembro. Em 2016, a Ô Amazon Air Waters deve extrair três milhões de litros de água da atmosfera, o equivalente a seis milhões de garrafas. Em 2018, a produção deve chegar a 18 milhões de unidades e, em 2022, a 60 milhões.

O lado social ficará por conta da distribuição de 180 mil litros de água, por ano, para a população mais carente de Barcelos. Além disso, a empresa destinará R$ 1 de cada garrafa vendida para um fundo de investimentos para projetos sustentáveis. Quando estiver em pleno funcionamento, esse fundo movimentará R$ 60 milhões, anualmente.


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