13/06/2007 - 7:00
INTERCITY PREMIUM GRAVATAÍ: o primeiro hotel da rede inaugurado em 1999
Os números são vigorosos. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH), nos últimos dez anos, o setor no Brasil recebeu investimentos de R$ 20 bilhões e assistiu à entrada de novas bandeiras estrangeiras. Atualmente, são 25 mil hotéis espalhados pelo País, uma oferta de 79 mil quartos e uma taxa de ocupação de 53%. Conquistar hóspedes, portanto, é uma tarefa árdua, requer uma mescla de inovação, planejamento e atenção aos mínimos detalhes. De olho nesse cenário competitivo, uma empresa 100% brasileira tem enfrentado as gigantes mundiais em pé de igualdade. Trata-se da gaúcha InterCity, dona de um faturamento anual de R$ 42 milhões e de 12 hotéis – cinco próprios e sete franquias – no País. Enquanto o setor cresce a uma média de 15%, a empresa tem acumulado saltos de 30%. Mais: no último ano, instalou três unidades em São Paulo e, no segundo semestre, vai abrir mais uma em Campo Grande. “A nossa meta é inaugurar pelo menos três hotéis por ano”, declara Sérgio Bueno, gerente de novos negócios da InterCity.
ALEXANDRE GEHLEN, DIRETOR-GERAL: “Investimos R$ 7 milhões em infra-estrutura de TI e melhoras nos serviços para nossos clientes” ALE
O segredo para avançar em um mercado de US$ 8 bilhões, porém muito pulverizado, é oferecer além do que o hóspede espera. Com foco voltado para o público executivo, a rede investiu pesado em estrutura para os homens de negócio. “Nos últimos seis meses, aplicamos R$ 7 milhões em infra-estrutura de TI, softwares e uma central monitorada pela web”, diz Alexandre Gehlen, diretor-geral da empresa. Com isso, a Inter- City passou a oferecer acesso à internet sem fio e criou um banco de dados para saber a preferência de seus hóspedes. Ou seja, se você se hospedou em São Paulo e pretende ir ao Rio Grande do Sul, o funcionário do hotel saberá todas as suas preferências, como travesseiros altos, área para não fumante, frigobar, etc. “A InterCity está no caminho certo”, analisa Eraldo Alves da Cruz, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). “Ela está adequada à realidade do setor: baixos custos e qualidade.”
R$ 42 MILHÕES é quanto a empresa deve faturar em 2007