Dados da Associação Brasileira de Resorts, a Brasil Resorts, mostram que, no País, existem 60 resorts que, juntos, faturam R$ 1,5 bilhão e empregam 17 mil pessoas. Se o atual momento do mercado é bom, o futuro promete ser ainda melhor. Estimativas apontam que, nos próximos três anos, 50 novos resorts serão construídos e a competição entre as cadeias hoteleiras promete ferver. Para não perder tempo, a empresa jamaicana SuperClubs, administradora dos resorts Breezes Costa do Sauípe, na Bahia, e Starfish Ilha de Santa Luzia, em Sergipe, traçou um ambicioso plano de expansão. ?Em oito anos, teremos 15 novos resorts sob a nossa administração no Brasil?, diz Xavier Veciana, diretor- geral do grupo no País. Uma estratégia que envolve R$ 500 milhões em investimentos. O primeiro deles será o Breezes Búzios, localizado na praia de Tucuns, no Rio de Janeiro. Com a inauguração prevista para o primeiro semestre de 2009, o resort fluminense com 329 quartos ocupará uma área de 83 mil metros quadrados.

Em três anos, 50 empreendimentos serão construídos no Brasil

A região Nordeste do Brasil também está sendo analisada com atenção. Em Pernambuco, a empresa fechou parceria com o grupo espanhol Qualta Resorts para investir R$ 50 milhões em um novo empreendimento. Em Canavieiras, no sul da Bahia, a marca também fechou um contrato com o fundo de investimentos brasileiro Invest Tur para a construção do Breezes Canavieiras. ?Nossa excelência em serviços e gestão tem garantido boas parcerias com investidores?, comemora Veciana. O que não é uma tarefa fácil. Assim como em qualquer outro segmento do ramo hoteleiro, os resorts são administrados por importantes bandeiras, o que torna a disputa pela atenção dos investidores mais acirrada. Para isso é preciso inovar e ser pioneiro. Para ganhar destaque, a marca trouxe para o Brasil o conceito de hospedagem Super Inclusive, que inclui todas as refeições no preço da diária.

No mesmo pacote ainda estão inclusos vinhos, uísques internacionais e mais uma série de serviços. Resultado: em 2006, o resort atingiu uma média de ocupação de 81,3%, enquanto a média do mercado foi de 55%. ?Vamos adotar o mesmo formato de serviço para os novos resorts?, promete o executivo. ?Mas é difícil ser o primeiro, o mercado está muito competitivo e a maioria das grandes empresas tem projetos de expansão?, analisa Alexandre Zubaran, presidente da Associação Resorts Brasil