22/08/2014 - 20:00
O banco Brasil Plural foi fundado há três anos no Rio de Janeiro por Rodolfo Riechert e André Schwartz. Egressos do BTG Pactual, onde conviveram com André Esteves, eles seguem o exemplo do ex-colega. A dupla coleciona aquisições. Em 2012, eles compraram a corretora carioca Flow, de Jorge Felipe Lehmann, filho de Jorge Paulo Lehmann, No ano seguinte foi a vez da administradora de fundos Geração Futuro. Agora, eles se preparam para sua maior tacada: a filial brasileira do português Banco Espírito Santo de Investimentos. A gestora do Espírito Santo, com R$ 561 milhões segundo a Anbima, é pequena perto dos R$ 12 bilhões geridos pelo Brasil Plural.
O que atrai a dupla, porém, é o R$ 1 bilhão em recursos de milionários geridos pela área de administração de fortunas dos portugueses. Desde sua criação, além das atividades de banco de investimentos, o Brasil Plural vem apostando na prestação de serviços para clientes em busca de sofisticação. O negócio, porém, deve demorar para sair. “Muitos clientes têm relacionamentos de décadas com os executivos do Espírito Santo e não vão ficar se esses profissionais deixarem o banco”, diz um executivo familiarizado com as negociações. Procurados, os bancos não comentaram.