Carlos Sambrana, redator-chefe da revista ISTOÉ DINHEIRO, entrevista Renato Carvalho, CEO da Philips no Brasil. Nesta conversa, Carvalho conta como tem sido a transformação da gigante holandesa, que deixou de ser sinônimo em eletroeletrônicos para apostar na área de saúde no início dos anos 2000. No Brasil, a área de eletrônicos representava 50% de todo o faturamento da empresa. Ou seja, para sobreviver, a Philips abandonou seu principal mercado.

Neste quinto bloco (acima), o executivo fala do ambiente de negócios no Brasil. Segundo ele, a crise sempre se traduz na diminuição do apetite de fazer investimentos locais, porém, no ano passado a Philips conseguiu cresceu dois dígitos no Brasil. Para Carvalho, as reformas são essenciais e o próximo presidente precisa garantir estabilidade e constância de direção ao País. “O Brasil precisa sair desse círculo onde as coisas parecem ser transitórias”, afirma.

BLOCO 4 – Carvalho fala sobre o mercado brasileiro de saúde. Segundo ele, o País oferece muitas oportunidades na área da saúde, a companhia já tem projetos em mais de mil instituições, porém, como 75% da população brasileira não tem plano de saúde, as dificuldades de acesso aos serviços do setor ainda são muito grandes. “É impossível pensar em saúde no Brasil sem trabalhar com o governo”, afirma.

BLOCO 3 – O executivo fala sobre inovação. “A Philips é a empresa europeia com maior número de patentes no mundo: 80 mil”, afirma. Segundo ele, a companhia tem dois grandes centros de inovação no País e está usando a inteligência artificial para entender toda a codificação genética. “Usamos mapeamento genético para desenvolver produtos”, diz.

BLOCO 2- Carvalho fala sobre o modelo de negócios da empresa no Brasil. “A Philips se posicionou como uma integradora da saúde”, diz. De acordo com o executivo, a companhia oferece desde software até processos e soluções financeiras na área da saúde.

BLOCO 1- O executivo conta como tem sido os primeiros anos dessa nova fase e o retorno que sido conquistado com os investimentos na área de saúde. “Deixar o setor de eletroeletrônicos foi uma decisão corajosa.”