As linhas de produção estão a plena carga. O número de empregos gerados, idem. Os resultados de venda, sem precedentes. O avanço da industrialização nacional segue por diversas praças, no Brasil e no mundo, criando multinacionais verde-amarelas com fôlego para disputa no clube dos grandes. E, neste cenário, eleger aqueles que se destacaram porque fizeram a diferença em seus setores torna-se uma tarefa ainda mais inglória. É fato: neste ano, em meio à conjuntura favorável, uma avalanche de estupendos negócios marcou o País. 

 

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A Marfrig, com o seu apetite para engolir rivais, comprou a gigante americana Keystone e, da noite para o dia, se tornou a maior fornecedora global de carnes para o ícone dos hambúrgueres, o Mc’Donalds, levando a imagem brasileira a destinos nunca antes imaginados. 

 

O rosto por trás dessa escalada é Marcos Molina, um ex-açougueiro que construiu, praticamente do nada, um império avaliado hoje em cerca de R$ 28 bilhões. A gigante telefônica Vivo protagonizou, por sua vez, uma ferrenha disputa fratricida entre espanhóis e portugueses pelo seu controle. 

 

Roberto Lima é o homem que tornou essa “noiva” tão cobiçada ao transformá-la na empresa mais lucrativa do setor em toda a América do Sul. Edson Godoy Bueno levou sua empresa, Amil, à liderança absoluta do setor de planos de saúde e também foi às compras, arrematando parte da Dasa (Diagnósticos da América), tornando-se seu maior acionista individual. 

 

Luiz Lara, o Empreendedor do Ano nas Comunicações, foi a voz que se levantou contra o excesso de regulamentação da propaganda brasileira e se converteu num líder natural entre seus pares. 

 

A saga do bilionário Eike Batista surpreendeu o mundo dos negócios e uma de suas inúmeras tacadas foi a conquista de capitais sul-coreanos e chineses para os empreendimentos de infraestrutura que vem lançando pelo País. 

 

Na galeria da DINHEIRO, Rubens Ometto arrebatou em 2010 a condição de EMPREENDEDOR DO ANO após o seu avanço sobre o portento Shell, que o conduziu à posição de vice-líder na distribuição de combustíveis do mercado brasileiro. 

 

Como resultado desse movimento, Ometto ainda capitaneou a abertura das portas dos cinco continentes para o etanol nacional. Pela coleção de feitos, temos certeza de que o grupo dos EMPREENDEDORES da Dinheiro em 2010 representa à altura o tamanho do salto econômico que o Brasil experimentou neste ano.