No programa MOEDA FORTE desta semana, Carlos Sambrana, diretor de redação da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Marcus Vinícius Gonçalves, CEO da Franklin Templeton no Brasil. A gestora americana administra ativos de US$ 753 bilhões ou quase R$ 2,5 trilhões. No Brasil, a companhia tem US$ 50 bilhões investidos.

Nesta entrevista, Gonçalves conta como os investimentos são escolhidos, quais são as alternativas para aplicações em um ambiente de taxas de juros baixas e analisa o mercado nacional.

Neste quinto bloco (acima), ele fala sobre política e economia. Na avaliação do executivo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, fez um ótimo trabalho de reconstrução da confiança no mercado. “Tivemos um ciclo positivo de commodities, mas a equipe econômica fez um trabalho brutal”, afirma. Gonçalves defende ainda que a reforma da Previdência é um fator crucial para o investidor no País. “A alta da bolsa reflete o crescimento da economia, mas ainda não descolou da política”, diz.

BLOCO 4

O executivo fala sobre o perfil do cliente da companhia. De acordo com Gonçalves, o cliente brasileiro gosta de tomada de risco e tem sofisticação no tipo de investimento. “A nossa presença no Brasil é muito focada em bolsa e nos produtos internacionais”, afirma. O executivo também explica que ainda considera os investimentos em criptomoedas muito arriscados. “Não temos nenhum produto e não pretendemos ter no curto prazo”, diz.

 

BLOCO 3

Gonçalves fala sobre a possibilidade de investir fora do Brasil. Segundo Gonçalves, a pressão dos juros em queda tem aumentado a procura por investimentos externos. “O investidor brasileiro percebeu que empresas como Samsung e Apple podem ser um caminho para fazer dinheiro”, afirma. De acordo com o executivo, apesar da companhia ter um fundo voltado para os Brics, analisa cada empresa, cada setor e cada país individualmente. Gonçalves comenta ainda que o pacote tributário de Trump gerou valor para muitas empresas americanas, porém, o protecionismo não é nada positivo.

BLOCO 2

Gonçalves fala sobre investimentos no Brasil. De acordo com o empresário, a companhia está olhando para empresas que tenham potencial interessante e preço atrativo. “Governança é fundamental. Temos uma preocupação muito grande em como a empresa é gerida”, afirma. O executivo comenta ainda que as novas plataformas digitais trazem o conceito de assessoria personalizada e cultura de investimento. “A criação de plataformas digitais para investimentos é uma tendência no Brasil”, diz.

BLOCO 1

Ele fala sobre as operações internacionais. De acordo com o executivo, a empresa está presente em 30 países e investe no mundo todo. “Temos uma rede muito grande de distribuição via corretoras e bancos ao redor do mundo”, diz. Segundo Gonçalves, houve um avanço muito grande no País depois que a CVM permitiu que brasileiros tivessem acesso a investimentos no exterior, via veículos locais. “Hoje você pode investir em um fundo registrado no Brasil que compra ações de empresas como Apple, Samsung e Microsoft”, destaca.