30/03/2011 - 21:00
Os dados constam na 23a edição do Web Shoppers, relatório anual divulgado na semana passada pela e-bit, empresa brasileira especializada em informações desse setor. A projeção para este ano, segundo a consultoria, é de que o faturamento chegue a R$ 20 bilhões. Veja mais detalhes sobre o desempenho do varejo na internet no ano passado e as perspectivas para 2011.
Agentes falsos
Em plena era das redes sociais, uma notícia faz relembrar os tempos de espionagem e agentes infiltrados da Guerra Fria. Segundo o jornal britânico The Guardian, as Forças Armadas dos Estados Unidos estão criando perfis falsos no Facebook e no Twitter para manipular as redes sociais. A ideia é interferir nas discussões, disseminando propaganda pró-americana. De acordo com o jornal, a empresa de software Ntrepid foi contratada por US$ 2,76 milhões para criar um programa que permita a cada agente americano controlar dez perfis falsos na rede.
O anti-Facebook
Christopher Poole, um americano de 22 anos, vem ganhando destaque na internet por defender algo que Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, combate ferozmente: o anonimato. Poole é o idealizador do 4chan.org, um fórum no qual todos os usuários interagem anonimamente. O site, que já conta com 12 milhões de visitantes por mês, é considerado o “anti-Facebook”. Isso porque boa parte do sucesso da rede social de Zuckerberg se dá, justamente, pela impossibilidade de postar mensagens anônimas. Para Poole, Zuckerberg está errado. “Anonimato é autenticidade”, afirma o jovem americano.
Barrado na Justiça
A Justiça americana rejeitou um acordo que o Google havia sugerido a editores e autores de livros, que acusam o portal de desrespeitar os direitos autorais ao digitalizar obras de diversas empresas editoriais. De acordo com a proposta apresentada pela empresa de internet, os responsáveis pelo material teriam de declarar explicitamente que não querem que seus títulos sejam digitalizados. Caso contrário, seus livros seriam automaticamente incluídos no sistema de digitalização do portal. O juiz que analisou o caso, Denny Chin, de Manhattan, afirmou que isso premiaria “a ideia de produzir cópias em massa e sem autorização”.
Prateleira
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Resposta instantânea
Afonso Hennel, presidente da Semp Toshiba
O sr. afirmou em outra ocasião que a Semp Toshiba não vai disputar a liderança do mercado de tevês. Por quê?
Não podemos entrar em um negócio para perder dinheiro. As nossas concorrentes internacionais, como as empresas coreanas, podem recorrer às suas matrizes, que abrem uma torneira de recursos. Somos uma empresa nacional. Entrar nessa briga é suicídio.
E como concorrer em um mercado como o da classe C, no qual o preço pode ter papel decisivo na definição de compra?
A classe C não se preocupa só com preço; ela quer qualidade e confiabilidade também. O consumidor não tem como arcar com a prestação e o conserto, caso o televisor quebre fora do período da garantia. É por isso que a Semp Toshiba oferece a garantia estendida, que estamos reforçando agora.
No ano passado, a Semp Toshiba perdeu quase oito pontos percentuais de participação no segmento de televisores. Como recuperar esse mercado?
Perdemos participação, mas o mercado cresceu. Hoje somos responsáveis por 15% do setor. Nossas vendas atuais, no entanto, são superiores àquelas que realizávamos quando detínhamos 20%. Trata-se de uma boa posição para a Semp Toshiba. Esperamos preservá-la.
Com Bruno Galo e Rodrigo Caetano
