21/11/2012 - 21:00
Fonte: Nice
O novo Blackberry
Quando Steve Jobs lançou o iPhone, em 2007, ele disse que o aparelho da Apple estava cinco anos à frente dos rivais. Agora, quem adota um discurso parecido é Thorsten Heins, CEO da RIM, que prepara seu BlackBerry 10 de olho nos próximos dez anos. O novo sistema operacional será lançado em janeiro do ano que vem. DINHEIRO teve acesso a um protótipo. Um dos recursos é a interface multitarefa, que permite trocar de aplicativos com bastante facilidade e sem fechá-los. Os primeiros aparelhos chegam ao mercado a partir do primeiro trimestre de 2013.
Cartão do futuro
Enquanto os smartphones não se transformam em uma carteira virtual, a Mastercard criou um cartão que tem um visor de LCD. O Display Card possui uma pequena tela e alguns botões. Na prática, o aparelho gera chaves de segurança, a exemplo dos tradicionais “tokens” usados pelos bancos. A Mastercard afirma que, no futuro, ele poderá incorporar funcionalidades, como exibir o saldo bancário.
Acordo fechado
A HTC e a Apple encerraram um processo que envolvia ambas as empresas havia dez anos. A companhia taiwanesa aceitou pagar um valor entre US$ 6 e US$ 8 para a americana para cada smartphone Android que ela vender. A Apple acusava a rival de cópia de patentes, em um processo parecido com o que move contra a Samsung.
De volta à cena
O empresário Kim Schmitz, criador do site de distribuição de arquivos MegaUpload, foi preso em janeiro nos EUA sob a acusação de que sua empresa estimulava a pirataria. Pois eis que agora Schmitz, conhecido como “Dotcom”, volta à cena. Ele anunciou, via Twitter, que seu novo site de compartilhamento de conteúdo terá a Nova Zelândia como base e estará totalmente amparado pelas leis locais. Dotcom não informou a data de lançamento, mas já adiantou que o serviço usará computação em nuvem.
Game sedutor
O quinto jogo da franquia GTA deve vender, em seus primeiros 12 meses de comercialização, 25 milhões de cópias, segundo análise da consultoria americana especializada em games EEDAR. Caso esses números se confirmem, o GTA V seria, com apenas um ano de mercado, o jogo de maior venda para Playstation 3 e um dos quatro mais vendidos para Xbox 360. Cerca de oito meses antes de seu lançamento, o jogo está em processo de pré-venda nos Estados Unidos e Europa.
Resposta instantânea
Bill van Zyll, diretor-geral da Nintendo para a América Latina, analisa o mercado brasileiro de games
Como o sr. avalia o mercado brasileiro de games?
Crescendo rapidamente, por muitos motivos. As lojas também estão dando mais atenção aos consoles. Videogames não recebiam muito destaque no passado, mas agora as redes estão investindo mais. Não há razão para o Brasil não ser o segundo maior mercado de videogames na América, atrás apenas dos EUA – hoje ele é o terceiro. Não chegou lá ainda, mas tem potencial.
Por quais motivos ainda não é o segundo maior mercado?
Existem limitações que impedem que isso aconteça, como taxas e impostos elevados. Por alguma razão, os videogames são taxados em um patamar que considero punitivo. É uma proporção parecida a que um país normalmente reserva para cigarros, bebidas, jogos, coisas do tipo. Se não fosse por isso, o Brasil iria instantaneamente para a segunda posição.
Os preços altos incentivam a pirataria no País?
Sim, mas isso não é uma exclusividade do Brasil. Todos os mercados com altas taxas precisam lidar com a pirataria e o mercado paralelo. No final das contas, todos perdem. Mas ela está diminuindo, pois nos esforçamos para deixar os jogos mais baratos.
Colaboraram: Bruno Galo e Diego Marcel