Ainda este ano será votada na Câmara dos Deputados a lei que proíbe a utilização de ferramentas que induzem o consumidor ao erro. Na lista dos vetos estão expressões como “imagens meramente ilustrativas”, os asteriscos ao lado dos preços e as quase imperceptíveis linhas finas de rodapé. Se for aprovado, o projeto do deputado Edmar Moreira (PR-MG) deverá mudar o modo de fazer propaganda no Brasil, seja para tevê, jornal, revista, internet ou embalagens. Quem descumprir a lei será punido com multa de R$ 1 mil a R$ 1 milhão.

 

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Marcas

 

Adeus ao walkman

 

Um dos maiores símbolos da geração dos anos 80, o walkman deixará de existir. A Sony, dona da marca, anunciou nesta semana que a fabricação do aparelho será interrompida em razão do sucesso dos formatos digitais de música, como MP3. O blog especializado The Presurfer afirma que o walkman já morreu, e que o último lote foi produzido em abril. 

 

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Campanha

 

Novos caminhos da Bridgestone

 

Depois de 14 anos na Fórmula 1, a japonesa Bridgestone tem nova estratégia de comunicação na América Latina. A marca deixará as pistas de corrida para se dedicar a campanhas mais direcionadas ao cliente final. No Brasil, a companhia investirá R$ 11 milhões para o lançamento dessa nova fase. 

 

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Jornais

 

Mexicanos estão a caminho

 

O jornal Excelsior, um dos três maiores em tiragem no México, lançará daqui a duas semanas um encarte sobre oportunidades de investimento no Brasil. A iniciativa tem dois objetivos: estimular os empresários mexicanos e, ao mesmo tempo, abrir caminho para o próprio jornal na imprensa brasileira. O Excelsior não confirma nem desmente, mas estaria de olho em oportunidades de compra por aqui.

 

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Bancos

 

O ataque do Itaú

 

Na contramão dos grandes bancos, o novo foco do Itaú no mundo é o mercado americano. Até janeiro de 2011, a marca do banco espampará a Pensions&Investments, a principal publicação dos EUA dirigida aos fundos de pensão e fundações, donos de mais de US$ 9 trilhões de patrimônio. 

 

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Bate-papo

 

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Pedro Earp, diretor de marketing da Skol 

 

A Skol é a marca preferida da propaganda, segundo o Datafolha/M&M. Por quê? 

Mais difícil do que atingir a liderança é se manter no topo em um mercado tão concorrido. A Skol tem em seu DNA o conceito de inovação. Sempre se caracterizou por trazer novidades para o consumidor. Lançamos a primeira lata em 1971, inauguramos o conceito long neck e sempre apoiamos grandes eventos. Hoje somos a quarta marca mais valiosa do País, atrás apenas de Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. Tudo isso explica nossa liderança.  

 

Tradição garante o sucesso?   

Não, é preciso também investimento e estratégia. A Ambev investirá R$ 2 bilhões no mercado brasileiro em 2010. Não estamos acomodados. No ano passado, a marca Skol já valia mais do que Petrobras e a Natura. Neste ano, provavelmente, a marca Petrobras irá superar a Skol. De qualquer forma, isso mostra que nosso trabalho constante, ao longo das últimas décadas, ajudou a construir uma identidade entre o produto e o consumidor. Essa relação tem um valor incrível.     

 

A Skol é do mesmo grupo da Brahma e da Antarctica. Essa concorrência não “canibaliza” as marcas da Ambev? 

Isso pode acontecer, mas está sempre calculado. A concorrência é sempre boa, mesmo que seja entre marcas de um mesmo grupo. É um estímulo para continuar crescendo.