Estados Unidos

Rating americano pode cair

As duas principais agências de classificação de risco, a Moody’s e a Standard & Poor’s, sinalizaram que podem rebaixar a avaliação da dívida dos EUA, hoje com nota máxima. A última vez que isso ocorreu foi em 1995. A ameaça de rebaixamento aconteceu porque o teto atual da dívida pública, de US$ 14,29 trilhões, já foi atingido. O presidente Barack Obama trava uma batalha com os congressistas republicanos para elevar o limite legal da dívida. Eles estão dispostos a concordar, mas só se Obama fizer cortes no Orçamento.

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Caso Lalau

 

União recupera R$ 55 milhões

 

A Advocacia-Geral da União conseguiu recuperar R$ 55 milhões de verbas públicas desviadas da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, entre 1994 e 1998. O escândalo colocou o juiz trabalhista Nicolau dos Santos Neves, o Lalau, na prisão e cassou o senador Luiz Estevão (DF), dono do Grupo OK, que tocava a obra. Apesar de caber recurso, a empresa de Estevão já depositou a quantia na Caixa Econômica Federal.

 

 

Entretenimento

 

O fim de uma saga

 

Na noite da quinta-feira 14, uma legião de fervorosos fãs, adolescentes, principalmente, se espremeram em filas gigantes, à frente de salas de cinema ao redor do mundo. Muitos estavam aos prantos. O motivo da comoção foi a estreia de Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 2, o derradeiro capítulo da epopeia mágica, iniciada em 2001 e estrelada pelo bruxo adolescente, personagem criado pela inglesa J.K. Rowling em 1997. Considerado o maior fenômeno da ficção juvenil de todos os tempos, a história é contada em sete livros, que viraram oito filmes. Harry Potter já acumulou vendas de 400 milhões de exemplares e US$ 6,4 bilhões de bilheteria, para felicidade de sua criadora e da Warner Bros., que produziu e lançou os longas. Confira alguns dos números dessa saga fantástica: 

 

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Empresas

 

Dança das cadeiras na Unilever

 

A Unilever está arrumando a casa em nível mundial e essa reorganização acabou resultando em mudanças na estrutura corporativa da subsidiária brasileira. Explica-se: o presidente da companhia no País, o holandês Kees Kruythoff, deixa a Unilever brasileira em 1º de setembro, para presidir o grupo na América do Norte. Quem vem se sentar na cadeira de Kruythoff, em São Paulo, é o argentino Miguel Kozuszok, atual presidente do grupo para o Cone Sul. Ele vai acumular a direção da Unilever Brasil e da América Latina.

 

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Pesquisa

 

Destino corporativo caro

 

Se os salários dos executivos brasileiros estão entre os mais altos do mundo (veja detalhes na página 12), turbinados pelo crescimento econômico, a vida nas cidades mais importantes do País ficou mais custosa para os seus colegas estrangeiros. É o que revela pesquisa da consultoria americana Mercer. Segundo o estudo, a cidade de São Paulo é a mais cara da América Latina e a 10a do mundo, à  frente de Londres, a 18a , e Nova York, a 32a. A capital paulista subiu 11 posições, em relação ao ano passado. O Rio de Janeiro e Brasília também entraram na lista, ocupando o 12º e o 33º lugares, respectivamente. O ranking, feito a partir da comparação de preços de alimentação, transporte, moradia, entretenimento, roupas e itens de necessidade doméstica, associa essa oscilação das cidades brasileiras à perda de força do dólar em relação ao real e à alta da inflação no País.

 

 

Pesquisa

 

Com os bolsos cheios

 

A equação que soma a valorização do real ao aquecimento do mercado profissional brasileiro, nos últimos meses, tem como resultados salários inflacionados dos executivos de primeira linha da área financeira. A conclusão consta do Instant Salary Checker, elaborado pela consultoria inglesa Robert Walters. A bonança salarial é observada principalmente entre executivos com mais de dez anos de experiência. No Brasil, cargos como CFO e diretor financeiro têm remuneração média anual de US$ 272 mil e US$ 170 mil, respectivamente. Quantias que superam a média da recebida por executivos chineses, franceses e americanos. Confira como anda o cenário mundial:

 

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Moda

 

Grife Issa London muda de mão

 

A marca Issa London, da brasileira Daniella Helayel (no centro, abaixo), ganhou projeção mundial quando vestiu Kate Middleton, durante o seu noivado com o príncipe William, do Reino Unido. A grife, que já era badalada, ficou mais em evidência, aguçando o apetite dos tubarões do mercado fashion. Ironia da história: quem acabou levando o passe da Issa London foi a empresária Camilla al-Fayed, filha do magnata egípcio Mohammed al-Fayed e irmã de Dodi al-Fayed, namorado da princesa Diane, mãe de William. A empresária adquiriu 51% da Issa e irá presidi-la. Daniella continua no comando da parte criativa da marca. A primeira ação da nova dona é o lançamento, nas próximas semanas, de um site que venderá as peças da grife, só em Londres.  

 

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Comércio 

 

“O interesse de pequenas e médias empresas francesas de se instalarem no Brasil aumentou muito”

 

A Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB) recebeu, em 2010, 356 solicitações de informações de empresas francesas, sobre setores da economia brasileira. Um aumento de 21%, em relação a 2009. DINHEIRO conversou com o presidente nacional da CCFB, Louis Marie Antoine Bazire, sobre a relação comercial entre os dois países. 

 

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Como cresceu o comércio bilateral Brasil-França, nos últimos meses?

As relações comerciais entre os dois países geraram um volume de negócios de US$ 8,4 bilhões, em 2010, quantia 28% maior do que a do ano anterior. 

 

A disputa entre o grupo brasileiro Pão de Açúcar e o francês Casino atrapalhou essa relação?

Não posso opinar sobre esse assunto. Mas, analisando os acordos bilaterais, não houve alteração, até o momento, por conta dessa briga. 

 

Qual é o porte das empresas francesas interessadas no Brasil, hoje?

Existe um grande interesse de pequenas e médias empresas que querem se instalar e fazer parcerias nas áreas de tecnologia da informação e de serviços. 

 

Por que é interessante para o Brasil investir na França?

Porque é um país excelente, ponto de entrada para a Europa e dispõe de ótima infraestrutura logística. É o quarto destino no mundo de investimentos estrangeiros diretos, atrás dos Estados Unidos, China e Hong Kong. Em 2010, outros países investiram US$ 57 bilhões na França.

 

 

Números

 

R$ 177 milhões é o valor que a Alpargatas irá investir, nos próximos quatro anos, na construção de sua nova fábrica em Montes Claros (MG). A unidade terá a capacidade de produzir 100 milhões de pares de Havaianas por ano

 

 

US$ 2,6 milhões é quanto as importadoras Singga Enterprises, Carnation Fashion e Altec Productions, do Canadá, devem pagar às grifes Louis Vuitton, francesa, e Burberry, inglesa, pela venda de produtos falsos

 

 

51 milhões de euros foi o valor desembolsado pela belga Arseus, fabricante de equipamentos e fornecedora de serviços médicos, na compra da brasileira Pharma Nostra, líder na venda de compostos para medicamentos de farmácia de manipulação no País

 

 

US$ 1,7 bilhão foi quanto a Nestlé pagou por 60% de participação na fabricante chinesa de doces Hsu Fu Chi International

 

 

113,1% foi quanto as importações de carros de marcas sem fabricação no Brasil cresceram, no primeiro semestre deste ano, comparando com o mesmo período de 2010 

 

R$ 1,69 bilhão é o valor acumulado que a Previdência Social vai pagar a 131 mil aposentados e pensionistas, resultado da revisão do teto feito pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

 

 

 

Curtas

 

A TAM finca bandeira na China, de olho grande nos mais de 36 mil chineses que desembarcam no Brasil por ano. Na sexta-feira 8, a companhia iniciou suas operações comerciais em Pequim. Desde 2009, a empresa brasileira operava voos compartilhados com a Air China, ligando São Paulo à capital chinesa, via Madri.

 

O brasileiro está devendo mais. A inadimplência, no primeiro semestre deste ano, ficou em 22,3%, o maior índice em nove anos. 

 

A Citroën inaugurou uma nova ferramenta em seu Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), que promete facilitar a comunicação com o cliente em busca de informação. Para isso, é necessário que o consumidor digite, no telefone, o CPF, o CNPJ ou o CEP.

 

 

com Suzana Borin