Propaganda

 

Ninguém apareceu mais em campanhas publicitárias em 2013 do que o ator Reynaldo Gianecchini (à esq.), segundo levantamento do Controle da Concorrência. Desde que se recuperou de um câncer raro, o astro se tornou o preferido das marcas. 

 

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Dez empresas – incluindo Banco do Brasil, Cielo, C&C, Catho e Qualicorp – veicularam propagandas com Gianecchini, somando 7.896 inserções televisivas no ano até o fim de novembro. Em 2012, a estrela do ranking foi a atriz Camila Pitanga, que neste ano não apareceu nem entre as dez mais veiculadas. Veja a lista dos preferidos das agências:

 

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Agências


Homens fortes

 

O grupo americano Omnicom terá um executivo para cuidar de forma integrada de suas agências no Brasil, seguindo o modelo adotado pelo francês Publicis, rede com a qual passa por fusão. Abaeté Azevedo, CEO da agência Rapp, assumirá os serviços de marketing da Omnicom para a América Latina. Já o grupo ABC contratou Pedro Parente, CEO da Bunge, como presidente do seu conselho.

 

 

 


Esportes


Abaixo a violência

 

A pancadaria envolvendo torcedores vascaínos horrorizou os executivos da Nissan. A montadora japonesa rescindiu o patrocínio com o Vasco da Gama, que duraria quatro anos e traria aos cofres do clube carioca R$ 7 milhões a cada temporada. Uma lição para clubes, torcedores e patrocinadores.

 

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Marca


Velhos olhos azuis

 

Um dos grandes bebedores de uísque do século XX, o cantor Frank Sinatra vai virar marca da Jack Daniel’s, bebida da Brown-Forman. O rótulo Jack Daniel’s Sinatra Select chegará às prateleiras brasileiras em fevereiro de 2014. E, em 2015, ano do centenário de nascimento do “Old blue eyes”, será lançada a edição especial Sinatra Century.

 

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Marketing


Ano da arara

 

A estrela maior do Réveillon em Copacabana será a arara-azul Blu, personagem principal da animação Rio 2, que estreará no próximo ano. O filme é produzido pela Fox, que também transmitirá o evento através de sua divisão de tevê para a América do Sul e os EUA. Os patrocinadores do evento são Coca-Cola, Petrobras, Light, Embratel e Antarctica.

 

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Bate-papo


Violeta Noya, presidente da Ótima

 

Um dos fatos marcantes do mercado de mídia em 2013 foi a volta da publicidade outdoor à cidade de São Paulo. A Ótima, empresa ligada ao grupo Odebrecht e vencedora da concessão para fazer publicidade em pontos de ônibus, realizou mais de 300 campanhas no seu primeiro ano de operação. A presidenta da empresa fala à DINHEIRO sobre a evolução desse nicho de negócios.

 

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Qual é o impacto da volta da publicidade externa?

As marcas e agências estavam sentindo falta dessa forma de propaganda. Em alcance, ela só perde, no Brasil, para a televisão. Nosso contrato é o maior do mundo. Em três anos, vamos substituir 6,5 mil abrigos de ônibus no gênero. Em Pequim, existem 6 mil. Já em Londres, Nova York e Paris, são por volta de 3 mil.

 

Que tipo de empresa se interessou mais pela mídia?

Vemos muitas campanhas de entretenimento sendo feitas. A NET é uma das nossas maiores anunciantes. Outras empresas, como Vivo e Ambev, preferem campanhas mais institucionais.

 

Que novidades devem aparecer nos próximos anos?

Queremos usar mais publicidade nas estações de metrô, que são bastante comuns em grandes capitais da Europa e em Nova York, além de trazer painéis digitais a São Paulo. Haverá também disputas para as concessões de Belo Horizonte e Brasília.