24/08/2012 - 21:00
Celular na reunião não pode, ministro
Durante sua apresentação no evento Qualcomm Innovation 2012, em São Paulo, Paul Jacobs, CEO da americana Qualcomm, maior desenvolvedora de chips para smartphones e tablets do mundo, comentou que estudos recentes mostram que muitas pessoas não conseguem passar sequer dez minutos sem consultar um celular inteligente. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que estava ao lado de Jacobs, é uma delas. Só não o faz em uma situação especial: quando está reunido com a presidenta Dilma Rousseff. “Senão ela dá bronca”, disse Bernardo. Nos encontros com Dilma, aliás, os participantes são obrigados a deixar seus celulares do lado de fora da sala. Foi exatamente o que aconteceu com Bernardo e Jacobs, que foram recebidos pela presidenta na semana passada. Na ocasião, o presidente da Qualcomm selou o compromisso de desenvolver chips para o 4G nacional.
Smartphone Brasileiro sai do forno
A passagem de Paul Jacobs pelo Brasil foi marcada também pelo anúncio de que fabricantes nacionais, como CCE, Semp Toshiba e Gradiente estão desenvolvendo smartphones em parceria com a Qualcomm. “Estamos confiantes no poder multiplicador desses projetos”, disse Jacobs.
Ladrão sem noção
Depois de ter seu tablet iPad roubado, na Austrália, uma pessoa decidiu usar o aplicativo Find my iPad para descobrir o paradeiro do equipamento. Quando identificou o local em que estava seu tablet, chamou a polícia, que prontamente o resgatou e prendeu o ladrão. O meliante, por sua vez, acusou a vítima de invasão de propriedade pelo uso do aplicativo de rastreamento. Diante de uma situação tão pitoresca e inusitada como essa, o promotor do caso considerou o argumento “absurdo”. Resta saber o que pensa o juiz, que ainda não deu seu veredito sobre o caso.
Ensaio de 4G
A operadora Claro, presidida por Carlos Zenteno, largou na frente das rivais e anunciou que já testa no Brasil a tecnologia de quarta geração do celular (4G). Os experimentos acontecem em Búzios e Paraty, no Rio de Janeiro, e em Campos do Jordão, em São Paulo. A notícia surge pouco mais de um mês após a proibição imposta pela Anatel às operadoras, inclusive a Claro, da venda de novos celulares em alguns Estados. Por enquanto, o pioneirismo da Claro com o 4G não tem efeito prático, pois não se trata de um lançamento comercial. Além disso, também não há aparelhos compatíveis com essa tecnologia no Brasil.
Colaboraram: Bruno Galo e Cristiano Zaia