Cada fabricante e desenvolvedor fez de tudo para conquistar um lugar ao sol em meio a um batalhão de jornalistas do mundo inteiro.  Saiba um pouco mais sobre o que foi apresentado durante o evento.   

 

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Facebook Tupiniquim

 

Depois de registrar crescimento de 258% no número de visitantes únicos no Brasil em 2010, o Facebook resolveu montar um escritório no País. A operação local será comandada por Alexandre Hohagen, que foi recrutado no grande rival da empresa, o Google, onde era vice-presidente para a América Latina. Uma fonte familiarizada com a operação comercial do Facebook garante que o plano inicial do site comandado por Mark Zuckerberg era desembarcar no Brasil no início de 2012. O rápido crescimento no mercado brasileiro teria feito a rede social mudar de ideia e antecipar sua chegada.  A função principal de Hohagen será aproximar o Facebook de grandes agências de publicidade e anunciantes, buscando clientes entre marcas locais e globais. O desafio é semelhante ao que o executivo enfrentou no Google. Hohagen foi o responsável por montar a operação do portal no mercado nacional, em 2005. Até o momento, a Fox Networks,  do australiano Rupert Murdoch, era a principal responsável pela venda de anúncios para o Facebook no Brasil.  

 

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De olho no Data Center

 

A brasileira Alog,  especializada de data centers, foi incorporada pela americana Equinix, do mesmo setor. A Alog  foi avaliada em US$ 126 milhões. Com a transação, a Equinix, responsável por 95 data centers no mundo, passa a operar na América Latina, um desejo antigo de seus clientes globais. Já a Alog, que fechou 2010 com faturamento de R$ 100 milhões, ganha a capacidade de atender clientes brasileiros em processo de internacionalização, disse à coluna Sidney Breyer, presidente da Alog. 

 

 

Prateleira

 

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Mini 100E, da HP - Notebook com design diferenciado e mais robusto destinado às crianças, com processador Intel Atom, 2 GB de RAM e 160 GB de HD. Por R$ 1.099

 

 

Sinal de alerta

 

A Apple lançou seu serviço de assinaturas de conteúdo digital para o iPad. Até então, as empresas de mídia só podiam comercializar produtos de forma avulsa. Agora, será possível assinar uma revista, por exemplo, pagando uma taxa mensal. A empresa da maçã decidiu que o consumidor poderá escolher se fornecerá ou não suas informações pessoais no momento da assinatura. Sem esses dados, as companhias de mídia perdem um bom argumento publicitário. Foi o que bastou para o setor de mídia se preocupar: algumas empresas temem, no futuro, se tornar reféns da Apple.   

 

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Resposta instantânea

 

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André Telles, diretor de atacado da Tim

 

A Tim, em parceria com a Porto Seguro, lançou a primeira MVNO (Mobile Virtual Network Operator, ou operadora móvel virtual) do Brasil. Como funcionará o sistema?

O MVNO é uma operadora virtual que funciona como as outras empresas de telefonia autorizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Toda a operação é de responsabilidade da Porto Seguro. A Tim só fornece a rede para que o parceiro ofereça serviços de telecomunicações. 

 

O modelo de MVNO não concorre com operadoras como a Tim?

Depende da estratégia comercial. A MVNO é um negócio de nicho. As grandes empresas não conseguem atender às necessidades específicas.  É aí que entra a operadora virtual, que presta atendimento a grupos reduzidos. 

 

Qual o tamanho desse mercado?

Segundo projeções da Anatel e do mercado, em três ou cinco anos as MVNOs serão responsáveis por 5% da base de clientes do setor, o que representará dez milhões de pessoas. Já iniciamos conversas com outras empresas para o lançamento de mais MVNOs. 

 

A MVNO vai oferecer todos os serviços prestados pela Tim?

Depende do modelo de negócios. Os contratos são para infraestrutura de rede e podem abranger voz, dados e outros serviços. 

 

Com Bruno Galo e Rodrigo Caetano