09/03/2011 - 21:00
Foram mais de 4.200 expositores de 70 países, entre eles pesos-pesados como Google, Microsoft e IBM, espalhados por 20 pavilhões. Confira mais sobre as novidades da CeBIT.
WikiLeaks segundo Spielberg
O WikiLeaks vai virar filme. O estúdio DreamWorks, do produtor e diretor Steven Spielberg, adquiriu os direitos de dois livros relacionados ao site. Um deles é WikiLeaks: Inside Julian Assange’s war on secrecy, que aborda a história de Julian Assange, um dos criadores do site. Escrito pelos jornalistas David Leigh e Luke Harding, a obra relata a vida de Assange desde a sua infância até o vazamento de 250 mil documentos sigilosos da diplomacia internacional, em dezembro. O outro livro é o polêmico Inside WikiLeaks, do ex-braço direito de Assange, Daniel Domscheit-Berg, que deixou o WikiLeaks por divergências com o parceiro.
Sequoia Capital no Brasil
Uma das maiores investidoras de novas empresas de tecnologia do mundo, a empresa de venture capital americana Sequoia Capital, cuja sede está no Vale do Silício, na Califórnia, está montando base no Brasil. Sem alarde, a companhia, que já investiu na Apple, Google, YouTube e Yahoo, entre outras, já contratou um executivo brasileiro para estruturar a operação. Um dos nomes envolvidos nos planos para o mercado brasileiro seria o americano Douglas Leone, que já trabalhou na HP. Leone, um dos gestores de investimentos da Sequoia, esteve no País recentemente, onde conversou com responsáveis por fundos para conhecer melhor o Brasil.
Cliques que viajam
O Ibope Nielsen Online registra que a categoria viagens e turismo foi a que teve o maior aumento percentual em número de usuários, em janeiro. Com crescimento de 4,1% em relação a dezembro, o segmento alcançou 22 milhões de internautas, o equivalente a 51,4% do total de usuários ativos naquele mês.
De CEO a “embaixador”
Prestes a deixar o cargo de CEO do Google – ficará na função até abril, quando, então, fará parte do conselho de administração –, o executivo Eric Schmidt dá pistas de que atuará como uma espécie de embaixador da companhia pelo mundo. Ele visitará mais as subsidiárias e reforçará seu papel de porta-voz em encontros com potenciais parceiros. Nessa estratégia, o Brasil é uma das primeiras paradas. Schmidt esteve no País na quarta-feira 2, para, entre outros compromissos, dar orientações a Fábio Coelho, novo diretor-geral do Google no Brasil. Além disso, Schmidt veio mostrar que o portal está mais atuante no mercado. Motivo? A chegada do rival Facebook ao País.
Prateleira
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Resposta instantânea
Bonin Bough, diretor global de mídias sociais da PepsiCo
Como as mídias sociais estão transformando a PepsiCo?
É preciso observar, em primeiro lugar, como as mídias sociais estão transformando o comportamento do consumidor em todo o mundo. Ferramentas como SecondLife ou o Twitter vêm e vão embora, mas as mídias sociais não são só mais uma modinha: elas são a maior revolução, em décadas, na maneira de as pessoas se comunicarem. E, para nós, as redes sociais fornecem uma forma nova de engajar e criar conexões profundas com os nossos consumidores.
Quais os pontos negativos das redes sociais para os negócios?
Qualquer mídia pode ter pontos negativos. Muitas empresas temem participar do ambiente digital porque acham que as pessoas vão falar mal das companhias e dos produtos. As redes sociais são uma grande oportunidade de ver e entender como sua marca é vista. Ouvir é a parte mais rica de estar nesse processo. Não se intimide com o novo.
Qual o segredo do sucesso de uma campanha bem-sucedida nas mídias sociais?
Não ter medo de ousar e experimentar. Também deve colocar a participação dos consumidores no centro da sua ação e mudar de rota se não der certo.
Com Bruno Galo