“Retratos do isolamento, reflexões da pandemia”. Esse é o título da exposição que o fotógrafo Claudio Gatti – da equipe da DINHEIRO – inaugura nesta terça-feira (24), às 19h, na Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do Serviço Social da Indústria (Sesi-SP), na Avenida Paulista. A abertura é só para convidados, mas a exposição, gratuita, poderá ser visitada pelo público a partir do dia 25. A curadoria é de João Kulcsár.

Como o título sugere, a exposição reúne imagens construídas pelo talentoso Claudio Gatti desde o início da crise sanitária causada pela Covid-19 e cujos efeitos seguem impactando a saúde e a economia de forma imprevisível, no Brasil e no mundo. São 51 retratos de empresários, executivos e líderes setoriais que representam a força, a superação e a resiliência dos mais diversos segmentos da economia brasileira.

Nas imagens, nomes consagrados por sua atuação no varejo (caso de Luiza Trajano, do Magazine Luiza), na saúde (Claudio Lottenberg, que presidiu o Hospital Albert Einstein), na indústria do luxo (Rachel Maia, que comandou as grifes Pandora e Lacoste), na moda (Sonia Hess, da Dudalina), na gastronomia (Henrique Fogaça, Master Chef Brasil), na tecnologia (Laércio Cosentino, da Totvs), na construção civil (Elie Horn, da Cyrella), na educação (Daniel Castanho, do grupo Ânima), no empreendedorismo social (Edu Lyra, Gerando Falcões) e em muitos outros segmentos que foram desafiados como nunca desde que o coronavírus mudou a realidade das empresas e da sociedade.

Neste período de grandes transformações na rotina de quem tem papel decisivo no PIB brasileiro, o trabalho de Gatti se tornou ainda mais delicado. Primeiro, pela dificuldade de ter acesso a empresários que precisaram seguir os protocolos de segurança e se isolar durante a pandemia. Muitas empresas criaram políticas restritivas para seus colaboradores e, evidentemente, o exemplo deveria partir dos executivos mais graduados – justamente aqueles que Gatti precisava fotografar para as capas e páginas da DINHEIRO. Muitos fotógrafos menos tenazes e persistentes teriam desistido das missões a que Gatti era incumbido. Muitas delas, com recomendações expressas de conseguir o que para muitos seria impossível (reconheço aqui minha parcela de responsabilidade por exigir sempre mais desse dedicado profissional).

Mas o resultado compensa o esforço extra. Nos cliques de Gatti não aparecem apenas rostos capazes de inspirar e conduzir suas respectivas equipes a excelentes resultados nos negócios. O que ele faz é traduzir em imagens grandes histórias de vida, vocações, paixões. Sempre buscando algo que não é óbvio, que não se vê em outro ensaio fotográfico. Ao acompanhar o trabalho desse fotógrafo nota-se que ele não desiste até encontrar o ângulo, a luz, o cenário e a expressão perfeita. Mais que isso, sua busca é por uma imagem imprevisível, fora da caixa, mas que ainda assim retrate cada personagem em sua plenitude. Teimoso como ele só, Gatti tem contribuído como poucos profissionais a criar uma identidade visual para a DINHEIRO. E, nesse trabalho, ele também tem conseguido registrar para a posteridade as pessoas que fazem diferença na economia, nas finanças, nas empresas, na saúde, na alimentação – enfim, na vida dos brasileiros. São raríssimos os profissionais que podem se orgulhar de fazer algo dessa magnitude.

Quem quiser ter um gostinho a mais de como as imagens de Gatti impactam a audiência e os envolvidos, pode acessar o vídeo abaixo, feito no próprio local da exposição “Retratos no Isolamento: Reflexões da Pandemia”.


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