15/12/2010 - 21:00
Somadas as previsões de investimentos das principais companhias públicas no País, incluindo os gastos institucionais do próprio governo, projetados em R$ 1,1 bilhão no próximo ano, cerca de R$ 3,2 bilhões, ao todo, sairão dos cofres da Petrobras (R$ 250 milhões), Banco do Brasil (R$ 400 milhões), Caixa (R$ 930 milhões) e Correios (R$ 520 milhões) para a produção de propaganda, patrocínios esportivos e apoio a eventos. O valor fará do governo o maior anunciante do Brasil, à frente da Casas Bahia, com aproximadamente R$ 3 bilhões.
Mercado
De volta ao topo
O bom momento do mercado publicitário não é exclusividade do Brasil. Apesar da crise na Europa e da estagnação da economia americana, o investimento em publicidade deve superar o recorde de US$ 495 bilhões de 2008, quando surgiu a crise. A previsão anunciada pela gigante de mídia ZenithOptimedia leva em conta a forte expansão dos emergentes.
Mercado
Agência brasileira no soccer
A Off Field, agência brasileira de marketing esportivo, assinou contrato de US$ 15 milhões com a americana New Creation e estreou nos EUA nesta semana. A empresa foi convocada para levar sua experiência à MSL, a liga de futebol “soccer” de lá. A missão: conquistar um patrocínio para o New England Revolution.
Propaganda
Modelo caolho
Top models? Que nada. Bernie Ecclestone, um dos mais respeitados dirigentes da Fórmula 1, presidente da FOM, usou um olho roxo, conquistado durante tentativa de roubo de seu relógio, para promover a marca de relógios Hublot, patrocinadora da F-1 . Ele não ficou bem na foto, mas a piada rendeu a visibilidade que a marca tanto queria.
Anúncio
Corpo são, mente nem tanto
Para ser eficiente, uma propaganda precisa chamar a atenção, correto? Um anúncio da academia de ginástica Nível A publicado em jornais no último domingo conseguiu fazer isso de forma diferente: dando uma canelada na gramática. Todo “há”, do verbo “haver”, virou “à”, com direto até a uma bela e inexistente crase.
Internet
Facebook na indústria
Pela primeira vez, uma marca brasileira utilizará o Facebook para criar novos produtos. A Taeq ouvirá os internautas para desenvolver sabores inéditos de barra de cereal em 2011.
Bate-papo
Julien Turri, CEO da Hi-Mídia
A publicidade online já deixou de ser um único setor?
Sim. O crescimento do mercado criou segmentos dentro dessa área. Mesmo assim, a publicidade online ainda é pequena no Brasil. Enquanto aqui responde por 4,5% de todo investimento em propaganda, na Europa e EUA é de 14%. Na Inglaterra, chega a 25%. Se por um lado é uma fatia ainda pequena, por outro nos dá um grande potencial.
Que área vai crescer mais?
Todos vão crescer. Hoje a mídia online está abaixo do potencial. As agências e os anunciantes ainda estão acostumados com a propaganda offline. Isso, com certeza, vai mudar.
Os tablets influenciam?
A popularização dos tablets amplia o contato das empresas com os consumidores. Mas será apenas mais um contato, complementando os canais de mídia já existentes, tanto on-line como offline. Os tablets não concorrem.Complementam.