Na semana passada, circularam informações de que as carpas do espelho d’água do Palácio da Alvorada morreram em razão de uma operação para a retirada das moedas que são jogadas ali por turistas. Essa operação foi feita a pedido da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A informação veio de um funcionário do Palácio, que contou que o espelho d’água foi esvaziado para a retida das moedas, dinheiro colocado em um balde de 20 litros. Os peixes, que seriam um presente do Imperador Hirohito do Japão ao então presidente Fernando Collor, acabaram morrendo em decorrência da operação.

+ Michelle Bolsonaro se defende de suspeita de ‘rachadinha’

Michelle confirmou retirada de moedas

Em publicação nas redes sociais, Michelle Bolsonaro confirmou a retirada das moedas do espelho d’água e informou que o valor foi doado a ONG Vila do Pequenino Jesus, de Brasília, num total de R$ 2.213,55.

Sobre a morte dos animais, Michelle disse que elas ocorreram em 10 de janeiro, ou seja, após a sua saída do Palácio. Ela ainda destacou que a responsabilidade da morte é de quem realizou a limpeza do espelho d’água depois da saída de sua família da residência oficial.

Morte de emas

Nesta quarta-feira (8), foram informadas as mortes de duas emas no Palácio da Alvorada. A espécie teve destaque durante a pandemia quando o então presidente Bolsonaro foi fotografado exibindo uma caixa do medicamento cloroquina para uma delas.

O primeiro animal morreu no início de janeiro, enquanto o outro veio a óbito na semana passada. De acordo com técnicos que acompanharam a autópsia dos animais, a morte súbita indica doenças cardíacas e hepáticas, “desencadeadas provavelmente pelo mau manejo alimentar durante os últimos anos”.

Ainda de acordo com esses técnicos, os animais estavam sendo alimentados com arroz e milho junto à ração indicada, o que levou a uma dieta desbalanceada.