Puxado pela alta demanda de reposição de peças, o setor automotivo roubou do e-commerce o posto de maior locador de galpões logísticos e industriais neste ano, com 37,3% do total dos contratos, segundo relatório Engebanc Real State. Novos dados desse segmento corporativo, porém, mostram um desempenho ainda tímido no terceiro trimestre. O mercado segue pautado pelo movimento de companhias trocando imóveis para categorias e regiões mais nobres. A previsão é que a absorção líquida de galpões encerre 2016 em menos de 400 mil m², bem abaixo da média dos últimos quatro anos, de 1 milhão de m².

(Nota publicada na Edição 990 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Márcio Kroehn e Gabriel Baldocchi)