No 9th Latin America CEO Conference, organizado pelo BTG Pactual, em Nova York, com 147 empresas e 575 investidores, o assunto foi quase monotemático: os estrangeiros querendo saber mais do candidato Jair Bolsonaro e as reais chances de ele vencer o pleito no segundo turno. Muitos também comentaram sobre as derrotas dos políticos do chamado establishment, como Romero Jucá, Roseana Sarney, Edison Lobão, Lindbergh Farias e Dilma Rousseff, num tom positivo. “O sinal que passou para o mercado é o de que uma faxina está sendo feita no sistema político”, diz um dos CEOs que esteve no evento.

 

Vem dinheiro para cá

Diante do cenário visto nas urnas, o que foi percebido por quem transitou nos corredores do hotel Intercontinental New York Barclay, onde aconteceram 2.057 reuniões organizadas pelo BTG, é que uma enxurrada de dólares está a caminho do Brasil para serem investidos em áreas como infraestrutura e em empresas voltadas ao consumo interno. “Os investidores estão mergulhando fundo nos negócios, selecionando bem, pois precisam se posicionar rápido para o novo ciclo do Brasil”, diz esse mesmo CEO que participou de algumas das rodadas de conversas em Manhattan.

(Nota publicada na Edição 1091 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Hugo Cilo)