Bancos

 

A Caixa reconheceu, na segunda-feira 27, que errou na divulgação de informações do Bolsa Família, alvo de uma onda de boataria que provocou uma corrida aos caixas eletrônicos nos dias 18 e 19 deste mês. A direção do banco confirmou que foi feita uma mudança no calendário de pagamento na véspera da eclosão das falsas notícias em 13 Estados, diferentemente do que havia sido divulgado. No dia 17, todo o dinheiro foi liberado, sem aviso prévio, descumprindo as regras que preveem pagamento escalonado. A repercussão dos problemas levou o presidente da Caixa, Jorge Hereda, a se desculpar publicamente.

 

24.jpg

 

 

 

Siderurgia


A Vale encara a ThyssenKrupp

 

Duas gigantes do mercado do aço, a mineradora Vale a siderúrgica ThyssenKrupp, irão se enfrentar na Justiça. A Vale cobra uma indenização de R$ 300 milhões da companhia alemã por falhas na gestão da Companhia Siderúrgica do Atlântico, na qual as duas são sócias. A empresa brasileira afirma que os equívocos administrativos da Thyssen aumentam em mais de R$ 1,1 bilhão os custos operacionais.

 

 

 

 

Propaganda

 

25.jpg

 

 

 


Automóveis


Os novos rumos da Honda

 

A montadora japonesa Honda começa a definir um novo trajeto para a marca no País. A empresa já admite a construção de uma segunda fábrica no Brasil, diante do crescimento do mercado local e da limitação de importações estabelecida pelo governo. A fábrica atual, no município de Sumaré (SP), opera no limite da capacidade, com a produção de 140 mil carros por ano. Mais de dez cidades estão sendo avaliadas para receber a segunda linha de montagem. A meta da matriz para o Brasil é vender 1 milhão de automóveis em cinco anos, ou 200 mil unidades a cada 12 meses, algo possível apenas com uma nova unidade.

 

26.jpg

 

 

 

Investimento


Mais energia para Eike Batista

 

As dificuldades enfrentadas pelas empresas de Eike Batista no mercado de ações parecem não ter abalado sua imagem diante dos investidores. Um sinal disso foi dado pela companhia energética alemã E.ON, na quarta-feira 29. A empresa concluiu a compra de 24,5% do capital social da MPX Energia, que pertencia ao empresário Eike Batista, por R$ 1,4 bilhão. O valor final da transação pode chegar a R$ 1,6 bilhão, recurso que ajudará a financiar projetos de energia solar. 

 

27.jpg

 

 


Números


US$ 8,7 bilhões – foi o valor pago pela canadense Valeant Pharmaceuticals na compra da americana Bauch+Lomb, na segunda-feira 27. 

 

R$ 380 milhões - é o investimento anunciado pela operadora Oi, na quarta-feira 29, para a expansão da infraestrutura de telefonia celular no Estado de São Paulo. Em 12 meses, a empresa aumentou em 50% o número de clientes de pós-pago na região.

 

R$ 1,7 bilhão - é o valor do financiamento aprovado pelo BNDES à empresa de logística ALL, na quarta-feira 29. O dinheiro sustentará o plano de investimentos entre 2013 e 2015.

 

US$ 10 bilhões - é quanto a MidAmerican Energy, empresa do conglomerado Berkshire Hathaway, do megainvestidor americano Warren Buffett, pagará pela companhia de gás e eletricidade NV Energy nos EUA.

 

€ 516 mil – foi o valor pago por um computador Apple 1, um dos primeiros aparelhos da marca, fabricado em 1976 por Steve Jobs. A máquina está em perfeito funcionamento, segundo a casa alemã de leilões Breker.

 

28.jpg

 

 

 

Educação


29.jpg

 




Curtas

 

A Avianca, companhia aérea com sede na Colômbia, dos irmãos German e José Efromovich, anunciou na quarta-feira 29 a unificação das marcas do grupo. Com isso, passam a se chamar Avianca as empresas Taca, Aerogal e Tampa Cargo.

 

A Cisco Systems, principal fabricante de equipamentos de rede do mundo, tentará impedir a aprovação da compra do Skype pela Microsoft. O apelo será feito ao Tribunal Europeu, em Luxemburgo. A Cisco alega que houve erros na avaliação do negócio de US$ 8,5 bilhões, fechado em 2011.

 

A Ford foi condenada pela 5ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, na quarta-feira 29, a ressarcir o governo gaúcho em R$ 162 milhões. A montadora teria recebido, em 1998, incentivos para uma fábrica, mas desistiu do projeto. 

 

 

 


Varejo


A Dicico agora habla en español

 

A Dicico, rede brasileira de materiais de construção, tem uma nova nacionalidade desde a terça-feira 28. A empresa vendeu 50,1% de seu capital para a chilena Falabella, por R$ 388 milhões, que já atua em vários países como Peru, Argentina e Colômbia. Com o negócio, a Falabella acrescenta 57 lojas ao seu portfólio e abre caminho para o desembarque de uma nova bandeira do varejo de material de construção, a Sodimac. No Chile, o grupo é dono de shoppings, lojas de departamentos, redes de farmácias, supermercados, agências de turismo e bancos, entre outros. 

 

30.jpg

 

 

 

Entrevista


“O remédio para a crise está na agricultura”

 

As dificuldades financeiras de algumas economias, especialmente as europeias, poderão levar o mundo a se voltar mais para a agricultura. A afirmação de Roberto Giesemann, presidente da americana DuPont na América Latina, reforça o potencial de bons negócios para o agronegócio em todo o continente. Veja alguns trechos de sua entrevista:

 

31.jpg

 

O foco na agricultura não representa um retrocesso para a indústria do continente?

De forma alguma. A agricultura também é uma indústria. Qualquer país que almeja ser economicamente forte e protegido de crises externas, precisa ter uma atividade agrícola consolidada. Quando isso ocorre, as frequentes tempestades na economia global afetam menos a vida da população. 

 

A crise está promevendo a fome?

Sem dúvida. Hoje, um em cada sete habitantes do mundo vai para a cama dormir com fome. Um país que enriquece não deixa sua população de barriga vazia. O Brasil é uma prova disso. Os programas sociais do governo reduziram a miséria drasticamente. Por outro lado, a crise na Europa já está prejudicando a alimentação, como estamos vendo na Itália e na Grécia.

 

Há riscos de uma crise alimentar?

Por enquanto, não. O mercado global de alimentos movimenta algo próximo a US$ 45 bilhões, sendo que US$ 11,5 bilhões saem da América Latina. Há tecnologias que podem triplicar essa cifra em menos de uma década. Basta que os países estejam de mente aberta para aplicar o que a ciência tem para proporcionar. Não tenho nenhum receio em dizer que um dos remédios para a crise global está na agricultura. 

 

 

 

 

 

Resumo da semana

 

32.jpg