Quase tão famosa quanto a beleza de Elizabeth Taylor (1932-2011), era a sua coleção de joias. Avaliada em US$ 150 milhões e formada por colares, braceletes, brincos e anéis de diamantes, rubis, esmeraldas e, claro, muito ouro, foi acumulada ao longo de seus mais de 50 anos de carreira no cinema e oito casamentos. 

Richard Burton (1925-1984), com quem se uniu por duas vezes (de 1964 a 1974 e de 1975 a 1976), foi um dos que mais lhe presentearam com esses mimos brilhantes. Claro, nenhum tão ofuscante quantos seus afamados olhos violetas. Na semana passada, ficou-se sabendo o destino do precioso tesouro, quando parte de seu testamento veio a público. 

 

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A coleção, equivalente a 25% de seu espólio de cerca de US$ 600 milhões, vai a leilão e a renda será destinada à Elizabeth Taylor Aids Foundation, que ela criou em 1991, e à American Foundation for Aids Research (amfAR), que Liz, como muitos amigos a chamavam, ajudou a fundar em 1985 e da qual se transformou na mais importante porta-voz.

 

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Eternos amigos: a atriz, com Liza Minelli e Rock Hudson, em 1985, ao receber o prêmio Cecil B. DeMille,

no Globo de Ouro. O amigo morreria dez meses depois, vítima da Aids

 

A decisão não surpreende. Até praticamente a sua morte, em 23 de março, ela foi uma das principais guerreiras a carregar a bandeira da cura da Aids no mundo. Sempre que podia participava de leilões beneficentes com renda revertida à pesquisa da cura e a instituições que cuidavam de pacientes que sofriam da doença. 

 

Seu interesse em ajudar surgiu depois da morte do amigo e também ator Rock Hudson (1925-1985), vítima da Aids. Mesmo depois de sua partida, Liz continuará a praticar a filantropia por meio de sua benevolência.