O virtual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que deverá assumir o cargo na próxima sexta-feira, dia 28 de novembro, é um homem acostumado a lidar com cifras polpudas, tanto como secretário do Tesouro quanto como secretário de Fazenda do estado do Rio de Janeiro.

Em seu mais recente emprego, o de diretor da empresa de administração de recursos do Bradesco, ele era responsável pelas decisões de investimento concernentes a R$ 304 bilhões, patrimônio da terceira maior asset do Brasil.

Na ponta do lápis, é possível dizer que, nesta terça-feira, 25, Levy vale R$ 80,7 bilhões de reais, Esse é o aumento do valor de mercado de 306 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, um aumento de 3,46% em relação à quinta-feira 20 de novembro, último pregão antes da indicação de Levy.

No caso de 9 empresas estatais federais e estaduais – nomes como Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobrás, Cemig e Banrisul – a valorização é ainda mais expressiva. Nesse período, o valor de mercado dessas empresas aumentou 6,2%, um ganho de R$ 22,6 bilhões.