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A bela virou lei 

 

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira 8 dois projetos de lei sobre crimes cometidos na internet. Os projetos seguem agora para a sanção da presidenta Dilma Rousseff. A discussão sobre o assunto só saiu do papel depois que fotos da atriz Carolina Dieckmann nua vazaram na internet, em maio deste ano. Por conta disso, um dos projetos acabou apelidado com o nome da atriz e torna crime uma série de comportamentos, como a invasão de dispositivos eletrônicos conectados ou não à internet. O outro é a Lei Azeredo, assim denominada por ter como relator o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), denunciado no processo do mensalão mineiro. Essa lei determina, por exemplo, a guarda e fornecimento, pelos provedores de acesso à internet, do registro da navegação dos usuários, para investigações de delitos.

 

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O brasileiro do Twitter

 

Falta pouco para o Twitter inaugurar seu escritório no País. Na quarta-feira 7, a empresa anunciou seu diretor-geral para a operação brasileira. O escolhido foi Guilherme Ribenboim, ex-vice presidente do Yahoo! para a América Latina e, mais recentemente, CEO do site de compras coletivas ClickOn. Especula-se que da base de usuários do Twitter, estimada em 500 milhões de contas no mundo, 8% sejam brasileiros.

 

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Novo líder

 

O iPhone perdeu no terceiro trimestre o trono de smartphone mais comercializado do mundo. Segundo a consultoria Strategy Analytics, o Galaxy S III, da Samsung, vendeu 18 milhões de unidades no período, enquanto o smartphone criado por Steve Jobs teve 16,2 milhões de unidades comercializadas. Analistas atribuem a queda à expectativa com o lançamento do iPhone 5, em setembro. No período analisado, a Apple oferecia a versão 4S do aparelho.

 

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Resposta instantânea


Cleber Morais, presidente da Bematech, analisa o mercado brasileiro de tecnologia 

 

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Quais são os entraves que devem ser superados para o mercado nacional de tecnologia se desenvolver? 

Estamos evoluindo. Hoje, vemos o governo com projetos como o Brasil Maior. Atualmente, o custo para desenvolver software no País deve ser cinco ou seis vezes maior do que na China. Outra preocupação é colocar o produto tecnológico brasileiro no mercado global. Precisamos ter esse diferencial. E o governo é fundamental nesse processo. Assim como o governo apoiou, em outros momentos, commodities como o café, poderia incentivar também a área de tecnologia. Enquanto essa ajuda não vem, o espírito empreendedor do brasileiro é o diferencial competitivo. 

 

Que tipo de política o governo deveria adotar em relação ao setor? 

Investimos cerca de R$ 20 milhões por ano em inovação tecnológica em nossa empresa. Em alguns países, existem benefícios ou linhas de financiamento especiais. 

 

O apagão de mão de obra é um grande problema na área de tecnologia? 

A formação profissional é um problema. Enfrentamos muitas dificuldades para treinar o pessoal que sai da universidade. Levamos muito tempo para formá-los em linguagens de programação e conhecimento de negócios. Isso costuma ser bem oneroso para o empresário nacional. 

 

 

 

Colaboraram: Bruno Galo, Diego Marcel e João Varella