06/02/2013 - 21:00
Capital
Em uma ação conjunta, o Banco do Brasil, a Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estudam a criação de uma apólice de seguro que dê cobertura às garantias exigidas das construtoras de obras públicas federais. As companhias do setor estão animadas com o grande volume de empreendimentos previsto para os próximos meses. Mas temem que a exigência de garantias comprometa a capacidade de endividamento das companhias, e as impeça de aproveitar o bom momento do mercado. Se houver um seguro, no entanto, o problema deixará de existir.
Senado
Disputa na base
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ficou desanimado com a intenção de seu partido de oferecer a vaga de São Paulo no Senado, em 2014, aos partidos aliados. De qualquer forma, Suplicy, que pela tradição teria direito a mais uma tentativa de reeleição, apelará para dar uma última cartada: vai propor uma prévia entre os possíveis candidatos do PT – inclusive ele próprio – e das demais legendas da base do
governo.
Refinaria
Só no papel
O governador do Ceará, Cid Gomes, tem insistido para marcar uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff. Gomes tenta tirar do papel a refinaria Premium II, no Complexo Portuário de Pecém, no litoral cearense, anunciada há sete meses. A Petrobras ainda avalia se é viável o empreendimento, que pode processar 300 mil barris de petróleo/dia.
Ibama
De olho nos poluidores
Os fiscais do Ibama ganharam um novo instrumento para fiscalizar indústrias potencialmente poluidoras. A partir de agora, eles poderão acessar os dados do Cadastro de Empresas Mercantis, do Ministério de Desenvolvimento, que inclui todas as companhias do País. Antes, o Ibama só dispunha de um cadastro próprio.
Carga tributária
Enfim, queda
As análises sobre a arrecadação recorde de 2012 estão deixando de lado um dado positivo para o contribuinte brasileiro. A arrecadação aumentou apenas 0,27%, em termos reais, sobre o ano anterior. Mas, como o PIB deve ter crescido 1% no ano passado, a carga tributária será menor do que a de 2011, quando ficou em 35,3% do PIB.
Energia
Sudeste em baixa
O consumo de energia no comércio cresceu 7,9% no ano passado, enquanto o da indústria manteve-se igual ao de 2011. Mas uma análise mais detalhada desses números mostra diferenças regionais importantes. No Sudeste, o consumo industrial caiu 1,6%, e no Centro-Oeste, subiu 11,6% em relação ao ano anterior.
Notas
O secretário do Tesouro, Arno Augustin, credita aos investimentos autorizados pelo governo federal o aumento dos gastos nos Estados e municípios, que no ano passado não ajudaram a União a compor o superávit primário. “Demos R$ 20 bilhões para que fizessem investimentos”, diz o secretário. “É claro que eles gastaram o dinheiro.”
A secretária de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Tatiana Prazeres, não vai deixar o cargo para acompanhar o marido diplomata, que segue para missão na Organização Mundial do Comércio, em Genebra, nos próximos meses. Tatiana afirma que continuará firme e forte em Brasília.
Colaborou: Cristiano Zaia
