07/03/2016 - 9:41
A Óleo e Gás Participações (OGPar) e OGX – Petróleo e Gás, ambas em recuperação judicial, realizaram a interrupção temporária da produção no Campo de Tubarão Martelo (TBMT) no dia 5 de março.
O pedido para a parada da produção junto com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) havia sido realizado no dia 19 de janeiro e foi aprovado no dia 3 de março pelo período de um ano.
A retirada da plataforma FPSO OSX-3, no entanto, só poderá ocorrer após a aprovação do Programa de Desativação das Instalações (PDI) e da Garantia de Desativação e Abandono do campo de Tubarão Martelo, além da apresentação de resultados dos estudos para redesenvolvimento do campo, em até 60 dias antes do término do prazo da suspensão.
Segundo o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a “paralisação do Campo de TBMT por até um ano permitirá que as companhias possam, durante este período, avaliar a melhor maneira de retomar a produção do referido campo, considerando a utilização de novas tecnologias e viabilidade econômica do ativo”.
No pedido enviado à ANP no dia 19 de janeiro, a OGPar e a OGX haviam alegado que o pedido foi baseado nas atuais adversidades do setor de petróleo e gás, tais como o cenário de quedas no preço do Brent no mercado internacional; na estimativa inicial de elevada produtividade dos poços que, posteriormente, mostrou-se incompatível com o potencial efetivo do campo; e em elevados custos operacionais de leasing.