14/08/2018 - 8:12
A Omega Geração adquiriu 50% do Complexo Pirapora, considerado o maior parque solar em operação no Brasil, em transação de R$ 1,1 bilhão (Enterprise value), sujeito a certas condições e desembolsos dos financiamentos de longo prazo.
A expectativa é de concluir a transação até o fim de 2018 após o cumprimento de determinadas condições e aprovação da autoridade antitruste brasileira e consentimento de credores.
Pelo acordo, a Omega Geração adquire 30% da participação da EDF Renewables no Brasil e os 20% de participação da Canadian Solar.
Assim, a Omega será sócia na usina da europeia EDF Energies Nouvelles no complexo de 11 usinas em Minas Gerais, que está em operação comercial com contratos negociados em leilões de energia de reserva com duração de 20 anos. São 321 MW de capacidade instalada, com 1,2 milhão de painéis solares instalados numa área de 800 hectares. O complexo é capaz de fornecer energia a 400 mil residências, segundo a Omega.
“Nosso portfólio passará a ser composto por 62% de energia eólica, 25% de energia solar e 13% de energia hidrelétrica. Também estamos felizes em continuar a expandir nossos investimentos em Minas Gerais, estado onde a Omega iniciou sua história há 10 anos com o desenvolvimento da hidrelétrica Pipoca”, afirma o CEO da Omega Geração, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, em nota.
Esta é a segunda aquisição da Omega Geração após abrir capital (IPO, na sigla em inglês), em julho de 2017, tendo adquirido em dezembro 100% do complexo Delta 3 com capacidade instalada de 220,8 MW no Maranhão, em transação de R$ 1,97 bilhão.
O portfólio da Omega Geração passa a ter capacidade instalada de 636,7 MW, o que deve crescer para 744,7 MW no início de 2019 com a previsão de concluir a aquisição dos complexos eólicos Delta 5 e Delta 6, no Maranhão.
“Temos consolidado nossa proposta de expansão sólida e sustentável do negócio a partir da contínua alocação de capital em projetos de altíssima qualidade e com isso pretendemos continuar entregando valor de forma sustentável a todos nossos stakeholders”, completa Bastos.