Um estudo científico ainda sem revisão pelos pares, publicado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Kyoto, no Japão, indica que a variante Ômicron tem mais capacidade de sobreviver em superfícies do que as cepas anteriores do coronavírus.

A mais recente variante do vírus que causa a Covid-19 resiste 21 horas sobre a pele humana e até 193 horas (oito dias) em superfícies plásticas. A pesquisa, porém, não conseguiu determinar a capacidade de infecção em seres humanos enquanto ainda permanecia vivo nas superfícies de poliestireno (plástico) e na pele humana.

+ Nos EUA, agroindústria e varejo perdem força de trabalho com avanço da Ômicron
+ Com ômicron, Europa pode vislumbrar fim da pandemia

Na superfície plástica, a alfa sobrevive 191,3 horas, enquanto a beta dura 156,6 horas, a Delta 114 horas e a Gama 59,3 horas. A cepa originária de Wuhan sobreviveu apenas 56 horas.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, declarou que, apesar da enorme capacidade de contágio da Ômicron, é possível “acabar com a fase aguda da pandemia este ano e dar fim à Covid-19 como emergência sanitária”.

Contudo, Ghebreyesus alertou que a Ômicron não deve ser a última variante a assolar o mundo.