A escritora americana Patricia Schultz é autora de um fenômeno editorial da atualidade: 1.000 lugares para conhecer antes de morrer. Publicado em 18 idiomas e com 2 milhões de exemplares vendidos, ele acaba de desembarcar nas livrarias brasileiras por meio da editora Sextante, a mesma de O Código da Vinci. A obra, com 729 páginas, reúne hotéis, museus, restaurantes, reservas ambientais, esportes de aventura e até eventos típicos de cada país. Diante da imensidão de endereços ? 1000 não é para qualquer um – DINHEIRO pediu para a autora escolher dez lugares imperdíveis ao redor do planeta. Acompanhe:

Os mais luxuosos


Hotel Amandari
(Bali, Indonésia)
Diária: US$ 600
 

Localizado em Ubud, entre os arrozais das montanhas do norte da Indonésia, onde, segundo a crença local, habitam os deuses, o hotel tem quatro funcionários para cada hóspede. Além disso, a cidade, afastada das badaladas praias de Bali, é a detentora da herança artística da região. Além do serviço excepcional e das paisagens de tirar o fôlego.


Blue Train
(África do Sul)
Diária: US$ 1.590
 

Um hotel cinco estrelas sobre trilhos. Ótima comida e aconchegantes acomodações, com direito a cama king size. O trem, que entrou em operação em 1946, ainda carrega o luxo e a glória das locomotivas a vapor de sua época. O trajeto entre a Cidade do Cabo e Victoria Falls é o mais recomendado devido à impressionante vista que o cenário africano proporciona aos passageiros.

EFE


TAJ Lake Palace Hotel
(Udaipur, Índia)
Diária: US$ 400
 

É o lugar mais indicado para viver como um marajá. Erguido no século XVIII, no meio do lago Pichola, ele parece flutuar na água. A construção, toda em mármore branco e repleta de mosaicos, reflete a vida nababesca dos marajás. Um passeio de barco pelo lago pode ser a experiência mais romântica de uma vida toda.


Queen Mary 2
(Southampton, Inglaterra)
A partir de US$ 2.920
 

Por mais que já existam projetos mais refinados, o navio ainda é o mais cobiçado. Fazer um cruzeiro pelo Atlântico é uma experiência única, incomparável. Afinal, tudo nele é superlativo. Três vezes maior que o lendário Titanic, a embarcação tem opções de lazer, como cassino, meia dúzia de piscinas e shows noturnos.

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Angkor Wat
(Camboja)
Pacote: US$ 4.650
 

É um lugar perdido no tempo. A cidade foi abandonada em 1431, devido a guerras locais, e assim permaneceu até o século XVIII, quando foi encontrada, por um botânico francês, encoberta pela selva. Hoje, o Grand Hotel Angkor é reconhecido pelos exuberantes jardins e spa, recompensa para hóspedes que devem percorrer um árduo caminho para chegar ao local.

Os mais inusitados

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Ilha de La Digue
(Seicheles)
 

A areia parece açúcar e os penedos de granito lembram animais como elefantes e baleias. A ilha resiste à modernidade. Não há poluição, devastação ou urbanização. O transporte ainda é feito com carros de bois, animais ameaçados de extinção vivem em segurança e as praias de águas mornas são praticamente desertas.


Hoi An
(Vietnã)
 

Milagrosamente a cidade passou ilesa pelo período da guerra no Vietnã. Reaberta ao turismo há apenas 10 anos, ainda preserva edifícios históricos e muita originalidade. A maior ameaça agora é o desenvolvimento. É melhor conhecer logo antes que o belo trecho de praia seja invadido por grandes cadeias hoteleiras e barraquinhas de souveniers.

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Ilha de La Digue
(Seicheles)
 

Considerado um dos melhores festivais gastronômicos do mundo, mistura as culinárias francesa, africana e antilhana. O banquete, no centro da ilha, Pointe-à-Pitre, dura cinco horas e acontece sempre no segundo sábado de agosto.


Ol Donyo Wuas
(Quênia)
 

Uma propriedade particular, de apenas quatro chalés disponíveis para hóspedes. A vista para uma planície, por onde passam pastores tocando seus rebanhos, alcança o vulcão Kilimanjaro.


Ilhas Marquesas
(Polinésia Francesa)
 

Distante 1.600 quilômetros de qualquer outro lugar habitado, o local é tão isolado que suprimento básicos, como alimentos e remédios chegam uma vez por mês, quando o navio que também transporta os turistas ancora na ilha. Mas também reúne tanta beleza que o pintor francês Paul Gauguin quis terminar seus dias ali.

… e o 1001º é

Vidal Cavalcante/ AE

O Brasil aparece no livro com 47 atrações. É um número razoável. Entre elas estão o rio Amazonas, o deserto do Jalapão, as Cataratas do Iguaçu e os Lençóis Maranhenses. Entre os eventos brasileiros dignos de apreciação, além do carnaval e reveillon do Rio e do festival de Parintins, haveria espaço para um outro super espetáculo urbano: a Parada Gay de São Paulo. A festa é considerada a maior do gênero no mundo com mais de 2,5 milhões de participantes.