12/01/2011 - 21:00
Passadas as festas, os sites de reclamações dos consumidores receberam uma inundação de queixas. Em um deles, o Reclame Aqui, as broncas passaram de 900 em setembro para mais de dois mil em novembro. A maré de reclamações subiu principalmente por causa dos prazos de entrega não cumpridos. As ações da B2W, que controla o Submarino e a Americanas.com, vêm fazendo água: elas recuaram 33,9% em 2010. Procurada, a empresa não comentou.
Veículos
Kia vai de flex
Ninguém comemorou tanto o crescimento do mercado automotivo como o empresário Luiz Gandini, dono da Kia Motors do Brasil. Depois do crescimento de 125% em 2010, ele pretende dobrar o tamanho da empresa neste ano com a comercialização de 107 mil unidades. A aposta leva em conta não apenas o aquecimento do setor, mas principalmente a entrada da marca no segmento flex. Trata-se de um reforço de peso na estratégia de Gandini, já que 86,3% de todos os carros vendidos no Brasil utilizam esse tipo de motor.
Call center
Maratona do emprego
Enquanto na Espanha o desemprego alto aflige os trabalhadores, no Brasil as empresas é que penam para preencher suas vagas. A Atento, do grupo espanhol Telefónica, iniciou 2011 com três mil novas vagas de atendentes de call center. “Com o aquecimento da economia brasileira, as contratações estão cada vez mais difíceis”, afirma o diretor Mario Mota Câmara. Para driblar o problema, a Atento tem feito programas junto aos funcionários para a indicação de amigos e propaganda em áreas de grande movimentação, como metrô e terminais rodoviários. A Atento emprega no País 80 mil dos seus 140 mil funcionários.
Produção
Mais chineses a caminho
Mais duas montadoras chinesas, a BYD e a Geely, estudam montar carros no Brasil. Executivos estão em busca de eventuais vantagens fiscais para produzir localmente, assim como conquistou a montadora Chery, que deve construir até 2013 uma fábrica de automóveis em Jacareí (SP).
Telefonia
O gladiador da TIM
O nome de Luca Luciani, presidente da TIM Brasil, está em alta na matriz italiana. Com sua agressiva estratégia de mercado, a operadora tem conseguido defender a vice-liderança em receita média por usuário, com R$ 23,4 por linha, acima dos R$ 19 da Claro. A meta: alcançar em 2011 os R$ 25,20 da Vivo. O desafio: garantir rentabilidade.
As armas de Dilma
Curtas
O empresário paranaense Orlando Otto Kaesemodel Filho começa 2011 apostando forte no crédito popular. Para vitaminar as operações de sua financeira, a Credipar, ele vendeu a Sascar para o Grupo JCR. Hoje, São Paulo já responde por 57% dos negócios da empresa.
A empresa possui uma carteira ativa de dois milhões de clientes (portadores de cartão de crédito) que movimentaram R$ 339 milhões em 2010. Seu foco são as classes C e D. O grande charme do cartão Credipar é a não cobrança da taxa de anuidade.