02/02/2022 - 0:29
Perante a escalada de casos por todo o mundo diante da Ômicron, variante mais infecciosa, a Organização Mundial da Saúde assinalou aqueles que considera serem os maiores mitos a circularem.
O combate a desinformação e às Fake News tem sido um uma batalha que a OMS tem trabalhado desde o início da pandemia. Desta forma a organização rebateu alguns mitos disseminados:
+ Há dois anos, campanhas de desinformação atacam vacinas anticovid-19
1. “A infecção pela Ômicron é igual à de uma constipação comum”.
Embora possa ter sintomas semelhantes, é preciso continuar a ter em atenção que a Covid-19 é muito mais perigosa.
2. “Os casos de Ômicron são sempre suaves”.
Mais uma vez, a OMS deixa claro que, embora esta variante tenha reduzido o risco inicialmente associado à doença, não pode ser substimado, pois isso pode levar à morte ou a outras consequências igualmente trágicas.
3. “A Ômicron não provoca o caos nas hospitalizações”.
Outro mito generalizado que, insiste a organização, não é verdadeira. Embora menos perigosa, esta variante ainda leva efetivamente a um grande número de hospitalizações.
4. “As vacinas não funcionam contra a Ômicron”.
Mais uma vez, insiste a OMS, trata-se de uma informação falsa: se esta variante está se revelando menos perigosa é extamente devido ao desenvolvimento das vacinas, que minimizaram os efeitos de qualquer coronavírus.
5. “As pessoas não vacinadas não ficam gravemente doentes com a Ômicron.”
Pelo contrário, refuta a OMS, alguém não imunizado corre sempre maior risco do que alguém que tenha as vacinas em dia.
6. “As doses de reforço não funcionam contra a Ômicron”.
Tal como as primeiras doses, as de reforço servem para dar uma resposta imune mais forte ao organismo contra qualquer variante da Covid-19
7. “Quem já esteve infectado está imunizado”.
Pode ser uma falácia, avisa ainda a OMS, pessoas já infectadas há mais tempo podem perfeitamente voltar a testar positivo. A boa notícia é que geralmente é com menos severidade.
8. “As máscaras não protegem contra a Ômicron”.
Continua a ser recomendada – e em muitos casos obrigatória – extamente pela sua eficácia. O uso de máscara protege contra qualquer vírus respiratório, inclusive a Ômicron.
9. “BA.2 não pode ser detectada.”
Embora se tivesse inicialmente tornado conhecida como “variante furtiva”, por ser mais dificil de identificar do que outras estirpes, isto não quer dizer que a subvariante BA.2 não seja detectável nos testes.
10. “A Ômicron é um sinal claro que estamos no fim da pandemia”
A OMS relata o perigo mais reduzido da mais recente variante da Covid-19, mas insiste que há ainda um longo caminho a percorrer até se poder decretar o fim da pandemia.