Os países desenvolvidos, como Alemanha, França e Estados Unidos, não são os que mais sofrem com a crise de refugiados. A maior parte da conta desse fluxo de imigração forçada está sendo paga por países pobres do Oriente Médio, da África e do sul da Ásia. Segundo relatório publicado pela Anistia Internacional, 56% dos 21 milhões dos refugiados do mundo foram recebidos por um grupo de 10 países, que representa 2,5% do PIB global. A Jordânia lidera o ranking, com 2,7 milhões de pessoas em seus campos, seguida pela Turquia (2,5 milhões), pelo Paquistão (1,6 milhão) e pelo Líbano (1,5 milhão). Completam a lista Irã, Etiópia, Quênia, Uganda, República Democrática do Congo e Chade. Segundo a organização, as nações ricas “fazem muito pouco” para ajudar as pessoas que fogem de conflitos, em especial das guerras na Síria, no Sudão do Sul, no Afeganistão e no Iraque.

(Nota publicada na Edição 988 da Revista Dinheiro)