26/05/2017 - 19:00
Os chineses parecem mesmo não se importar com a crise política e econômica que tem afetado o Brasil. O grupo financeiro WeCash que o diga. Sediado em Pequim, com mais de 80 milhões de clientes ativos no país de Mao Tsé-Tung, o grupo, especializado em avaliação de crédito e risco, chegou ao Brasil no ano passado e, desde então, abriu oito empresas no País. “A crise pode se instalar no Brasil, mas todos os bancos, as varejistas e empresas de cartão vão continuar precisando de avaliação de crédito”, diz Roger Madeira, diretor-geral do grupo no Brasil. “É um mercado de R$ 5 bilhões por ano”, diz.
O ataque chinês
O grupo fechou recentemente um contrato com o Itaú para desenvolver um aplicativo de avaliação de crédito, está conversando com o Bradesco, entre outras 11 instituições financeiras. Além disso, criou um bureau de avaliação de crédito de inquilinos, vai lançar um cartão de crédito e também vende empréstimos de terceiros. “Temos R$ 100 milhões disponíveis para investir num prazo de um ano”, diz Madeira. “E vamos usar esse dinheiro.”