24/07/2019 - 15:17
O ouro fechou com ganhos nesta quarta-feira, 24, embora sem muito impulso. A demanda pelo metal continua a ser apoiada recentemente pela cautela geopolítica, pelo risco de desaceleração global e pelas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Além disso, a expectativa de corte de juros adiante pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) colabora para o movimento.
O ouro para agosto fechou com alta de 0,13%, a US$ 1.423,60 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O Commerzbank avalia em relatório que o patamar do ouro, que está nas máximas em seis anos, abre espaço para uma correção modesta. No mais longo prazo, contudo, o banco diz que há espaço para que ele volte a ganhar força.
O ouro tende a se movimentar na direção oposta aos juros dos bônus, que têm recuado desde o início deste ano, diante da expectativa de relaxamento monetário mais adiante nos EUA. O economista Darwei Kung, que ajuda a gerenciar o terceiro maior fundo de commodities no mundo no DWS, diz também que o ouro tem sido apoiado por compras de bancos centrais de mercados emergentes para compor suas reservas. / Com informações da Dow Jones Newswires