05/03/2019 - 18:57
Por volta das 15h, uma multidão já se espalhava pela avenida Tiradentes, no centro de São Paulo, para acompanhar o bloco de Pabllo Vittar. A expectativa da organização é que mais de 100 mil pessoas estejam presentes no local neste último dia de folia em São Paulo.
Um pouco antes do início do show, a organização pediu para que o público não subisse nos postes e nas marquises, avisando que pararia a música sempre que isso ocorresse. Também foram reforçados os pedidos contra o assédio. O público reagiu aplaudindo e, na sequência, iniciou gritos de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro.
Pabllo Vittar subiu ao palco com suas dançarinas às 16h para o delírio da multidão, composta, em sua maioria, pelo público LGBT. A artista começou a apresentação com um o hit Não Vou Deitar, lançado no ano passado. Na sequência, emendou outros grandes sucessos como Vai Passar Mal, K.O. e Disk Me, além das músicas do último álbum Não Para Não.
Essa é a primeira vez que Pabllo Vittar coloca um trio elétrico nas ruas do carnaval paulistano. Neste ano, a cantora já se apresentou em Recife e Salvador.
Com 1h de show, a produção parou a música duas vezes: uma por causa de uma briga perto do trio elétrico, que foi rapidamente contida, e outra para pedir que os vendedores ambulantes saíssem da direção do trio. Na segunda interrupção, uma das organizadoras aproveitou para criticar aqueles que se fantasiam de indígena no carnaval, dizendo que “índio não é fantasia” e sendo aplaudida por boa parte do público