O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 6, que não tratou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre as indicações que o governo fará para duas diretorias do Banco Central (BC).

Os mandatos do diretor de Política Monetária, Bruno Serra, e do diretor de Fiscalização, Paulo Souza, vencem em 28 de fevereiro. Se novos nomes forem indicados para as vagas, precisarão ser sabatinados pelo Senado Federal.

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Entretanto, Padilha declarou que a prerrogativa para indicar os novos diretores do BC é do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e que ele seguirá o que diz a lei.

Lula tem criticado publicamente os juros, que considera elevados no País, e também a independência do BC e o patamar das metas de inflação.