O banco digital PagBank (NYSE: PAGS), anunciou nesta quarta-feira, 28, seus resultados do quarto e último trimestre de 2023 (4T23). Entre os principais destaques do período, a Companhia registrou um lucro líquido recorrente (Non-GAAP) de R$ 520 milhões no 4T23 (+27% a/a e +18% t/t), anotando em 2023 quase R$ 1,8 bilhão no acumulado do ano (+11% a/a), o maior na história da companhia. O lucro líquido contábil atingiu R$ 488 milhões no quarto trimestre (+20% a/a e +19% t/t), perfazendo um total de R$ 1,65 bilhão no acumulado do ano (+10% a/a).  

Alexandre Magnani, CEO do PagBank, aponta como motivos desta performance no lucro líquido a dinâmica de recuperação das receitas, com forte crescimento da adquirência (TPV), mais do que compensando os efeitos do teto de intercâmbio iniciado em abril de 2023; a redução das perdas operacionais, com desenvolvimentos relevantes na frente de segurança e prevenção a fraudes; a diminuição das despesas financeiras no comparativo anual, devido ao custo médio do funding menor por conta do aumento dos depósitos e início do ciclo de redução da Selic; e ainda as despesas operacionais sob controle, sem prejudicar as oportunidades de crescimento.  

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Na adquirência, a fintech um TPV recorde de R$ 113,7 bilhões no último trimestre do ano passado (+21% a/a e +14% t/t) e de R$ 394 bilhões ao longo de 2023 (+11% a/a), com crescimento em todos os segmentos, incluindo microempreendedores, PMEs e grandes contas.  

No banco digital, a companhia destaca R$ 66 bilhões de cash-in (valores recebidos de outras instituições financeiras nas contas PagBank, excluindo adquirência) no 4T23 (+48% a/a e +38% t/t) e R$ 217 bilhões no ano de 2023 (+59% a/a).  Os dados mostram o engajamento dos clientes com os serviços financeiros da empresa, como Pix, emissão de cartões, originação de crédito e pagamento de contas. O PagBank também anunciou o recorde de R$ 27,6 bilhões em depósitos (+33% a/a e +28% t/t).  

“Os números evidenciam que o PagBank está entrando em um novo movimento de aceleração. Nossa proposta de valor vai além do serviço a microempreendedores e oferta de maquininhas. Somos uma empresa de tecnologia cada vez mais sólida e atuante, alcançando quase 15% do total da população brasileira. Nossa gama diversificada de produtos e serviços atendem aos mais diversos públicos, pois nosso propósito é, justamente, facilitar a vida financeira de pessoas e negócios de maneira simples, segura, digital e acessível”, afirma o CEO do PagBank. 

 

O executivo pontua, ainda, que 2023 foi marcado por importantes conquistas, como a atribuição do rating brAAA pela S&P Global Ratings, a conclusão da integração da Moip (empresa de pagamentos on-line adquirida em agosto de 2020), o fortalecimento da interface do Internet Banking, a autenticação facial para pagamentos por link e os lançamentos do Tap on Phone no app PagVendas e do Boleto/Cobrança Pix. Nas contas PJ, iniciativas como o domicílio bancário, o permissionamento, o Perfil Aprovador e a Folha de Pagamento também são apontadas por Magnani como determinantes para a performance do banco digital no ano passado.  

Atualmente, o banco tem 6,5 milhões de comerciantes e empreendedores ativos. A Companhia mantém o seu foco no equilíbrio financeiro versus número de clientes, principalmente naqueles rentáveis e na expansão de share of wallet (TPV por comerciante) e oferece, como diferenciais competitivos, taxa zero para novos lojistas, pagamento instantâneo 24h por dia / 7 dias por semana na conta PagBank, entrega expressa de máquina e as melhores opções de investimento do mercado, com CDBs que rendem até 130% do CDI.  

A carteira de crédito chegou a R$ 2,5 bilhões, estável em relação ao trimestre anterior, com foco em produtos de baixo risco e alto engajamento, como cartão de crédito, crédito consignado e antecipação do saque-aniversário do FGTS. Para Alexandre Magnani, a melhora do ciclo de crédito nos próximos meses abre oportunidades para o PagBank acelerar a concessão de crédito e ampliar a oferta de produtos do banco digital. “Nossos números demonstram que o crescimento e o maior engajamento dos clientes podem ser estimulados através de oferta de crédito com produtos de baixo risco. Isso nos permite ter cautela em momentos mais críticos, como o que o setor passou ao longo de 2023. Contudo, entendemos que a concessão e a ampliação dos produtos de crédito é algo natural e está dentro dos nossos planos”, concluiu.