11/03/2023 - 2:15
Um pai resolveu se vestir como Júlio Cesar, o imperador de Roma, durante a reunião do conselho escolar, a fim de protestar contra roupas de gênero fluido de um professor da escola.
O homem de Concord, New Hampshire, nos Estados Unidos, que foi proibido de entrar na escola primária vestido como Júlio César para conduzir suas alegações de que um distrito escolar público está “facilitando a confusão de gênero”.
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“Eu sou César. Júlio César de Roma, o imperador. Eu também sou mulher”, disse Michael Guglielmo. “Alguém aqui acredita nisso? Que eu sou Júlio César? Alguém acredita nisso? Não, claro que não. É ridículo.”
Guglielmo pediu a suspensão da superintendente do distrito escolar de Concord, Kathleen Murphy, e da diretora da escola primária Christa McAuliffe, Kristen Gallo, por “facilitar a confusão de gênero” ao permitir que um professor de arte que se identifica com a comunidade LGBTQ+ continue ensinando na escola primária.
Guglielmo falou abertamente sobre o professor de arte, Silas Allard, que se identifica como membro da comunidade LGBTQ+, por sua decisão de usar roupas tradicionalmente femininas durante o dia escolar.
Ele também criticou as postagens anteriores de Allard nas redes sociais, argumentando que são impróprias para crianças. Guglielmo foi proibido de visitar a McCauliffe Elementary no mês passado devido a uma interação entre ele e Allard.
De acordo com uma carta da Concord School District (CSD), Guglielmo pediu para o professor tirar uma fotografia, com a qual ele concordou, no entanto, ele pediu para que Allard posasse para a foto e esse teria discordado.
As ações de Guglielmo foram consideradas assédio pela CSD. Devido às críticas do pai, Allard foi colocado de licença e foi iniciada uma investigação a respeito do assunto. A CSD decidiu trazer Allard devolta à sala de aula, ainda segundo fonte.
“Seu dever é agir no melhor interesse das crianças. É ensinar a verdade, não mentiras. Fatos, não ficção. Biologia, não uma agenda social”, disse Guglielmo. “Como contribuintes, merecemos que nossos filhos ensinem o que pagamos, e não é uma agenda social, seja de direita ou de esquerda”, acrescentou.
Na ocasião, muitas pessoas levantavam cartazes de “Escolha o amor” e “O amor é mais forte que o ódio”, enquanto que Guglielmo apareceu com a fantasia para se opôr ao conselho escolar que autorizou o retorno do professor.