28/05/2020 - 10:41
O Brasil registrou um aumento médio de 400% no número de lojas que abriram o comércio eletrônico por mês durante o período da quarentena.
Segundo a ABComm, até o começo das ações para conter o coronavírus no País, no início da segunda quinzena de março, a média era de 10 mil aberturas por mês. O número saltou para 50 mil mensais logo após os decretos de isolamento social.
O levantamento indicou que mais de 100 mil lojas já aderiram às vendas pela internet e os setores que estão em alta são os da moda, alimentos e serviços.
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A ABComm e a Konduto registraram também, um aumento de 40% no número de vendas on-line e os seis setores que mais cresceram são o de Calçados (99,44%), Bebidas (78,90%), Eletrodomésticos (49,29%), Autopeças (44,64%), Supermercado (38,92%), Artigos Esportivos (25,75%), Móveis e Decoração (23,61%) e Moda (18,38%).
Uma das ações que ocorreram no período que contribuíram com este avanço foi a parceria entre o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Magazine Luiza. A cooperação proporcionou aos pequenos varejistas acesso à plataforma do Parceiro Magalu, um ambiente digital que inclui canais de vendas por meio do site parceiromagalu.com.br , marketing, logística de entrega, ferramenta de faturamento e instrumentos de análise de dados (analytics) em tempo real para gestão da loja.
O marketplace de moda Ozllo também percebeu o maior interesse pela sua plataforma. Marcas que não tinham e-commerce próprio fizeram parceria, como por exemplo a Gaitee, Casa Allure e Sneak Peek Shop.
Nesse período, a empresa registrou o aumento de 185% de novas marcas firmando parceria e de 10% de pessoas físicas vendendo também pela plataforma, observando um aumento de 40% no ticket médio das marcas, puxado pelo crescimento de 82% no número de pedidos feitos na loja virtual. A receita de maio já é 30% mais alta que em abril e as vendas está em 20% de crescimento, também em relação ao mês passado.
Hoje, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) anunciou a soluções de e-commerce para estimular os negócios das empresas do setor. A plataforma permite a gestão de diversos canais, desde lojas online B2B (empresa para empresa, na sigla em inglês), passando pelo varejo, integrações para comercialização dos produtos em marketplaces e fornecimento por meio da força de venda direta.
A Abit terá duas opções à disposição das empresas têxteis e confecções. A primeira é o Express/HUB, que conta com loja online de varejo e integração com Mercado Livre e Amazon. A segunda é o Supply Pro/HUB, que, além desses recursos, disponibiliza loja on-line atacadista (B2B).
Cuidados
A empresa da Universal Payments por trás dos pagamentos eletrônicos de mais de 6.000 organizações ao redor do mundo, ACI Worldwide, alerta sobre os crimes pela internet. A taxa de tentativas de fraude em abril alcançou 4,3% em abril no mundo, um pouco abaixo da taxa de 5,3% em março, mas ainda assim acima dos 3,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Por isso, sugere a companhia, é importante monitorar os sistemas e atualizá-los conforme as necessidades. “Ferramentas de inteligência de negócios e de monitoramento em tempo real ajudam a tomar decisões e dar respostas imediatamente. Adote uma postura de acesso rápido a informações sobre fraude para reportar imediatamente aos funcionários mudanças nos procedimentos de segurança.”