20/03/2013 - 21:00
Campanha
A atriz Paola Oliveira, a protagonista da próxima novela das nove da Globo, volta às origens. Ela estrelará a campanha da AD Shopping, dona de 12 empreendimentos em São Paulo, Minas Gerais, Pará e Distrito Federal. O principal deles é o Complexo Comercial Tatuapé – localizado na zona leste de São Paulo, região onde a estrela global nasceu. A campanha é da agência M&C Saatchi F&Q. A AD Shopping é o maior grupo voltado à construção de shoppings de capital fechado. Suas maiores rivais, como BR Malls, Multiplan e Iguatemi, são negociadas em bolsa.
Produtoras
Mudança no topo
Gil Ribeiro, que foi sócio da produtora paulistana Mixer até 2012, assume a presidência da rival carioca Conspiração. Ele entra no lugar de Pedro Buarque de Hollanda, que permanecerá como presidente do conselho de administração.
Propaganda
Vai uma dor de cabeça?
Um homem tem uma dor de cabeça no trabalho. A opção é tomar Anador ou voltar para casa. Ele prefere a segunda alternativa. Ao chegar em casa, encontra a esposa em uma posição comprometedora com o encanador. Assim começa a nova propaganda do analgésico da Boehringer Ingelheim, que põe seu personagem em situações de potencial dor de cabeça. A criação é da Borghi/Lowe e da Cappuccino Digital.
Tevê
De uma telinha para outra
A série de tevê Angry Birds Toons chega ao canal Gloob, de programação infantil da Globosat. A iniciativa faz parte do lançamento mundial da série, baseada no jogo de sucesso para celulares Angry Birds, criado pela finlandesa Rovio Entertainment. Ela está chegando também a canais de dez outros países, incluindo Índia, França e Alemanha.
Campanha
Veio para atender o celular ou para conversar?
A campanha no Brasil da marca de saquê Jun Daiti, da Diageo, faz um manifesto contra as conversas de bar interrompidas pelos telefones celulares. O filme foi criado pela agência mineira Santa Clara. A ação envolve também um aplicativo para as pessoas bloquearem ligações e mensagens para os seus telefones por tempo determinado.
Bate-papo
Alexandre Gama, Neogama/BBH
Depois de vender o controle da Neogama para a inglesa BBH, em 2012, o empresário brasileiro assumiu a chefia da criação global da empresa compradora. Nesta semana, ele comanda pela primeira vez uma reunião com criativos do grupo em todo o mundo:
Como está a propaganda brasileira em comparação com o resto do mundo?
O Brasil está passando para o estágio da criatividade que gera resultado, não feita só para brilhar. É o equivalente ao drible objetivo no futebol.
Que país é exemplo nisso?
Varia de agência para agência, mas existem escolas diferentes de publicidade. Há o jeito americano, que é muito baseado na pesquisa, para dar segurança ao cliente. Já no inglês, o objetivo é ser original, mas com muito planejamento acontecendo ao mesmo tempo que a criação trabalha. Há planejamento desde a gênese da ideia, para apontar para a direção certa.
Qual é a sua expectativa sobre a participação brasileira em Cannes neste ano?
O Brasil tem tradição em mídia impressa. Temos de evoluir em outras áreas. Em filme, dificilmente ganhamos. Neste ano, o desempenho deve ser bom quantitativamente. Na mídia eletrônica, há concorrentes de peso muito fortes de agências inglesas e americanas.