Com o objetivo de entregar saúde financeira para rendas menores, Geraldo Grizzo, CEO da SeuDin, criou um app com uma estrutura que ajuda desde os endividados até quem quer mais rendimentos com contribuições menores.

Por que criar o app?
Eu já era gestor financeiro e queria também conseguir levar saúde financeira para pessoas com rendas menores. A ideia era atingir o maior número possível de brasileiros. Com isso, a melhor solução estava na internet e nos apps. Hoje é mais fácil o cliente ter um smartphone do que um computador pessoal, o que facilita o acesso.

Como vocês evitam generalizar os atendimentos, sem correr o risco de oferecer mesmos investimentos e planos para todos?
Fazemos uma consulta através de uma videochamada com o ‘médico financeiro’ que vai orientar como montar esse plano, escutando todas as características da vida financeira da pessoa. Então o plano é diferente para cada caso e pode ajudar tanto quem precisa sair de uma dívida, como quem quer iniciar investimentos ou criar uma reserva de emergência.

Como é feito para manter o engajamento das pessoas?
A gente tem o SDR [profissional da equipe de vendas responsável pela abordagem inicial e qualificação dos leads por perfil] que vai falar com o cliente final e chamá-lo quando o ‘médico financeiro’ quiser falar com ele no aplicativo. Se a gente não for atrás do cliente, ele geralmente não vem falar com a gente.

Como vocês fazem para precificar os planos?
Nós temos desde o gratuito até o plano premium, que pode ir até R$ 190 mensais, além de planos corporativos, que vão de R$ 3 até R$ 69,90 por colaborador. Então vai muito de acordo com a necessidade e complexidade de cada caso. Mas sempre cabe no bolso do cliente.

(Nota publicada na edição 1308 da Revista Dinheiro)